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Mostrando postagens de setembro, 2022

Os seres vivos - Os cinco Reinos

  CLASSIFICAÇÃO ATUAL DOS SERES VIVOS Até a metade do século XX, os seres vivos são classificados em apenas duas categorias: reino animal e reino vegetal. Com o progresso da biologia, a classificação se amplia para incluir organismos primitivos que não têm características específicas só de animais ou de vegetais. A partir da década de 60, o critério internacionalmente aceito divide os organismos em cinco reinos: Os cinco Reinos (características gerais) 1 - Reino Monera   O Reino Monera é formado por organismos procariontes, representados pelas bactérias e algas azuis (cianofíceas ou cianobactérias). São unicelulares ou coloniais. Possuem célula procariótica, onde não encontramos organelas citoplasmáticas delimitadas por membranas e o material nuclear não está envolto pela carioteca. Nessas células encontramos somente os ribossomos, responsáveis pela síntese de proteína.  2 - Reino Protista São representados pelos protozoários - como amebas e paramécios - e certas algas un

REINO FUNGI

Os fungos são um grande grupo de organismos que vivem como parasitas, alimentando-se de outros organismos vivos, ou como saprófitas, alimentando-se de matéria morta. Nesta última forma, juntamente com os seus parentes próximos, as bactérias, são muito importantes na decomposição da matéria orgânica formando compostos mais simples, inorgânicos; de outro modo, o mundo ficaria coberto com os restos de animais e plantas mortas que não seriam reciclados. Alguns anos atrás, os cientistas consideravam os fungos como plantas não verdes dentro do Reino Vegetal. Entretanto, apresentam uma parede celular rica em quitina, substância presente no exoesqueleto dos artrópodos, e acumulam glicogênio como substância de reserva, duas características típicamente animais. Atualmente este grupo é classificado num Reino separado, o Reino Fungi. Os fungos não possuem o pigmento clorofila necessária à fotossíntese. O corpo do fungo consiste em delicadas estruturas filamentosas chamadas hifas, as quais,

REINO MONERA

São unicelulares e estão entre os menores seres vivos conhecidos. São formados por uma célula procarionte (desprovida de membrana nuclear). Por não apresentar o envoltório protetor do núcleo, o material genético (cromatina), constituído por uma única molécula de DNA (ácido desoxirribonucléico), encontra-se disperso no citoplasma. O material genético constitui-se de uma longa molécula de DNA, dobrada em forma de anel, circular, sendo chamado de nucleóide (do latim nucleu, caroço, amêndoa + o sufixo grego. eidos, semelhante). Não possuem organelas membranosas; na verdade, apresentam apenas ribossomos (síntese protéica) como organelas. Observa-se uma dobra do plasmalema (membrana plasmática) na região mediana da célula bacteriana, que forma uma estrutura relacionada com a respiração celular (possui enzimas respiratárias), o mesossomo (do grego mesos, meio, intermediário e soma, corpo). O mesossomo também sustenta o cromossomo bacteriano. A membrana plasmática é recoberta e protegi

VÍRUS

Seu nome, vírus, significa veneno. Estes "organismos" não estão inseridos em nenhum dos grandes reinos dos seres vivos, daí a necessidade de serem estudados à parte. Suas principais características são:  1 Não possuem estruturas celulares (membrana plasmática, citoplasma, etc.).  2. São formados basicamente por uma cápsula proteica denominada capsômero ou capsídeo que contém em seu interior um só tipo de ácido nucléico. Alguns vírus mais complexos podem apresentar também lipídios e glicídios presos à cápsula. A informação genética de um vírus é seu ácido nucléico, que pode ser DNA ou RNA, nunca ambos. Todos os vírus de uma mesma família apresentam o mesmo tipo de ácido nucléico. Chamamos de retrovírus os vírus que possuem RNA como material genético. 3. São tão pequenos que podem penetrar no interior das células das menores bactérias que se conhecem, (100 a 1000 Å), portanto são visíveis somente ao M.E. 4. Só apresentam propriedades de vida quando estão no interior de cé

Gimnospermas

Fanerógamas de óvulos nus, desprovidas de um perianto (cálice e corola) e de ovário por não haver enrolamento dos macrosporófilos durante o seu desenvolvimento. Apresentam as seguintes inovações evolutivas: formação de grãos de pólen, de óvulos formados sobre macrosporófilos ou estruturas análogas e produção de sementes .  As flores (em conjuntos, por isto chamados estróbilos) são formadas apenas de microsporófilos (folhas modificadas que originarão esporos que ao germinarem originarão estruturas masculinas) ou estames reunidos em inflorescências ou estróbilos (: amentos ) e de macrosporófilos (folhas modificadas que originarão esporos que ao germinarem originarão estruturas femininas) ou carpelos (: cones ), também em geral agrupados entre si, mas nunca microsporófilos e macrosporófilos no mesmo estróbilo. Os esporângios femininos localizam-se nos CONES, frequentemente recobertos por escamas endurecidas (carpelos). As escamas encaixam-se perfeitamente umas nas outras e só se

Angiospermas

Angiospermas são vegetais cujos óvulos estão encerrados no interior do ovário e que, consequentemente tem suas sementes encerradas no interior dos frutos (angios=vasos e sperma=semente). O fruto contribui para a dispersão da semente, o que explica o sucesso do grupo das angiospermas.  São plantas de portes variados, encontradas em praticamente todos os ambientes. Os principais representantes são terrestres embora existam espécies dulcícolas e marinhas (emersas ou submersas). São Cormófitos , ou seja, possuem órgãos vegetativos (Raiz, caule e folhas) bem definidos. São Vasculares ou Traqueófitas possuindo canais ou vasos condutores de água e nutrientes orgânicos ou inorgânicos (seivas). São Fanerógamos por possuírem flores e espermáfitos por produzirem sementes. São Embriófitos , ou seja, formam embriões. 0 ovário, após a fecundação, desenvolve-se num envoltório de proteção e dispersão: o fruto . São plantas extremamente importantes, principais produtores dos ecossistemas terre

Pteridófita

São os primeiros vegetais que apresentaram vasos de condução (traqueófitas). A palavra pteridófita origina-se do grego pteris, “dedo", phyton, "planta", e é utilizada para designar plantas com raiz, caule e folhas (cormófitos), vasculares, com xilema e floema, sem flores e sementes (criptógamos) , que se reproduzem por alternância de gerações. Os primeiros representantes das pteridófitas se originaram já no Devoniano e foram as primeiras plantas a conquistarem o ambiente terrestre, no período Siluriano (há aproximadamente 420 milhões de anos). Há 300 milhões de anos, uma caminhada através de uma floresta, revelaria uma variedade grande de "árvores", que não eram coníferas ou as plantas com flores de hoje. Destacavam-se entre as árvores daquele tempo as Sphenophytas, identificadas por seus troncos retos com folhas arranjadas de modo regular. Algumas esfenófitas paleozóicas cresceram até trinta metros de altura. Hoje, as esfenófitas consistem em um único g

Briófitas

Briófitas são vegetais, na maioria terrestres, apresentando características que as separam das algas e das plantas vasculares. Seus gametófitos são pluricelulares, com uma camada estéril (epiderme) que protege as células sexuais da dessecação, sendo esta uma adaptação à vida no ambiente terrestre. Com a briófitas (Bryophyta) – hepáticas, antóceros e musgos – vemos a importante passagem evolutiva da água para o ambiente terrestre. Nessa passagem surgiu a solução para uma variedade de problemas – o mais crucial dos quais foi como evitar a dessecação. Os gametas das briófitas são encerrados em estruturas protetoras multicelulares – um anterídio envolve os anterozoides (gametas masculinos) e um arquegônio envolve a oosfera (gameta feminino). Mas um vestígio de seus ancestrais aquáticos (algas) persiste, no sentido de que o anterozoide ainda precisa nadar num meio aquoso para alcançar a oosfera. O vegetal mais visível corresponde ao gametófito haploide (n) , sendo que o esporófito

Os animais

  Os seres vivos apresentam uma diversidade muito grande; a cada ano, novas espécies vêm sendo descritas. Fica compreensível a necessidade de um sistema de classificação para a organização da diversidade das espécies. A Sistemática é a disciplina da Biologia Comparada que se ocupa de reconstruir relações de parentesco entre os seres vivos. A Taxonomia é a parte da Sistemática que se ocupa das regras e dos princípios a serem usados para a classificação. A classificação dos seres vivos, hoje mais aceita, deve considerar o grau de parentesco evolutivo entre os mesmos. Nomenclatura - Grupos de classificação Reinos – conjunto de filos Filos – são grupos que reúnem classes semelhantes Classes – são grupos que reúnem ordens semelhantes Ordens – são grupos que reúnem famílias semelhantes Famílias – são grupos que reúnem gêneros semelhantes Gêneros – são grupos que reúnem espécies semelhantes - Regras de nomenclatura – O nome do gênero e da espécie deve ser escrito em lati