Em 3 de outubro de 1955, no final do mandato de Vargas, que era cumprido por seus substitutos, realizaram-se novas eleições presidenciais. Os vencedores – com cerca de 35% dos votos – foram os candidatos da Coligação PTB-PSD, partidos de origem getulista: Juscelino Kubitschek de Oliveira (PSD) elegeu-se presidente, e João Goulart (PTB), vice-presidente. Golpismo da UDN Mais uma vez, a UDN – grande adversária do getulismo – era derrotada. Inconformados, os udenistas lideraram uma tentativa de impedir a posse de Juscelino e Goulart. Alegavam que os candidatos vitoriosos recebiam apoio do comunismo internacional e não tinham obtido a maioria absoluta dos votos (ou seja, 50% e mais um voto). O então presidente da República, Café Filho, mostrou-se favorável a essa tese e uniu-se ao golpistas, bem como a parte das Forças Armadas. No entanto, militares ligados ao ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott – de perfil legalista –, desmontaram a conspiração, forçaram o afastamen
Ciências Humanas e da Natureza