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Mostrando postagens de janeiro 17, 2023

GOVERNO AFONSO PENA (1906-1909)

Mineiro, Afonso Augusto Moreira Pena assumiu a presidência com o apoio dos fazendeiros e exportadores de café. Embora sonhasse com a industrialização do Brasil, esqueceu rapidamente tais sonhos e empenhou-se a fundo na valorização do café. Afonso Pena Afonso Pena recebeu o governo numa época de relativa prosperidade econômica, conquanto persistissem velhos problemas nacionais como a miséria das classes proletárias, a corrupção política e a formação de oligarquias provinciais. A antiga aristocracia rural da cana-de-açúcar decaíra completamente; os patriarcais fazendeiros de café começaram a sofrer a concorrência das novas classes urbanas e industriais que procuravam afirmar-se na direção política. Apesar de ter sido eleito com base na chamada política do café-com-leite, Pena realizou uma administração que não se prendeu de tudo a interesses regionais. Incentivou a criação de ferrovias, e interligou a Amazônia ao Rio de Janeiro pelo fio telegráfico, por meio da expedição de Cândido Rond

GOVERNO RODRIGUES ALVES (1902-1906)

Rodrigues Alves servira à monarquia como Presidente de sua província natal e fora ministro da Fazendo no governo de Floriano Peixoto. Eleito senador duas vezes (em 1897 e 1916) pelo Estado de São Paulo, como representante do Partido Republicano Paulista. Foi eleito Presidente duas vezes, cumpriu o primeiro mandato (1902 a 1906), mas faleceu antes de assumir o segundo (que deveria se estender de 1918 a 1922). Rodrigues Alves  Rodrigues Alves foi o negociador da consolidação dos empréstimos externos com os banqueiros ingleses Rotschild. Durante seu governo modificou-se o aspecto acanhado e provinciano do Rio de Janeiro, O engenheiro Pereira Passos foi nomeado prefeito da cidade do Rio de Janeiro, com plenos poderes para a implementação das reformas de modernização. O porto foi ampliado, os antigos quarteirões com seus cortiços foram demolidos e os moradores transferidos para a periferia, abrindo espaço para o alargamento de ruas e a construção de novas avenidas, entre elas a avenida Cent

GOVERNO CAMPOS SALES (1898-1902)

Elegeu-se senador em 1890, mas renunciou ao cargo quatro anos depois para se tornar governador do estado de São Paulo, cargo que exerceu até 1898. Nesse ano foi eleito presidente da república, substituindo Prudente de Morais em uma época que a economia brasileira, baseada na exportação de café e borracha, não ia bem. Julgava que todos os nossos problemas tinham uma única causa: a desvalorização da moeda. Campos Sales  A eleição de Campos Sales expressou o triunfo da oligarquia cafeeira paulista, diante do esfacelamento da atividade política dos militares "jacobinos", envolvidos na tentativa de assassinato do presidente Prudente de Morais. Campos Sales concebeu a chamada "política dos governadores", que consistia em apoiar os grupos dominantes aliados ao governo federal em cada estado. Esse apoio estava condicionado à garantia de eleição, para o Congresso, de candidatos que defendessem o governo central, no que se refere às políticas nacionais, visto que Campos Sales

GOVERNO PRUDENTE DE MORAIS (1894-1898)

Eleito em 1º de março de 1894, tomou posse a 15 de novembro, Prudente José de Morais e Barros. Terceiro presidente do Brasil e primeiro civil a assumir este cargo. Prudente de Morais representava a ascensão da oligarquia cafeicultora ao poder nacional, após um período em que essa oligarquia mantinha-se dominando apenas o legislativo. Prudente de Morais Após integrar a junta governativa de São Paulo, estabelecida com a proclamação da República, assume o governo de São Paulo de 1889 à 1890. Como senador por São Paulo exerce a presidência da Assembleia Nacional Constituinte - 1890-1891 e a vice-presidência do Senado em 1891. Disputam, no mesmo ano, a presidência da República com Deodoro da Fonseca e perde a eleição indireta por uma pequena margem de votos. Torna-se presidente do Senado até 1894, em substituição a Floriano Peixoto – titular da casa – quando este assumiu a presidência da República. Pela eleição direta passa a exercer a presidência da República em 15 de novembro de 1894. Ass

O Governo Floriano Peixoto (1891/1894)

Formado na Escola Militar, foi o segundo presidente do Brasil (1891-1894), sendo considerado um dos consolidadores da República. A determinação com que debelou as sucessivas rebeliões que marcaram os primeiros anos da República valeram ao presidente Floriano Peixoto o cognome de " marechal de ferro ". Presidente Floriano Peixoto  Ao que tudo indica, Floriano não participou das conspirações republicanas. O marechal Deodoro da Fonseca, no entanto, contava com sua solidariedade. E, de fato, na noite de 15 de novembro de 1889 Floriano se recusou a cumprir ordens do visconde de Ouro Preto para dispersar os corpos rebeldes reunidos no Campo de Santana. Em 1890, foi nomeado ministro da Guerra. Candidato a vice-presidente, elegeu-se pelo Congresso Constituinte em 25 de fevereiro de 1891. Com a renúncia de Deodoro, em 23 de novembro, assumiu o poder. Seu primeiro ato foi destituir, com exceção de um, todos os governadores estaduais que haviam apoiado a dissolução do Congresso decretad

O Governo Deodoro da Fonseca

Manuel Deodoro da Fonseca , em 1889, dirigiu a revolução que culminou com a queda do Império e que permitiu a proclamação da República brasileira, da qual foi seu primeiro presidente (1889-1892). Ingressou na Escola Militar em 1843. Lutou contra a Revolução Praieira (1848-1849), como tenente do Exército enviado para Pernambuco. Já capitão, participou em 1865 do cerco de Montevidéu e, depois da capitulação da capital uruguaia, partiu para a campanha do Paraguai. Em 1870, retornou do Paraguai como herói, no posto de coronel. Em 1874 foi promovido a brigadeiro e em 1884 a marechal de campo. marechal Deodoro da Fonseca Com a morte do general Osório em 1879 e do duque de Caxias em 1880, dividiu com o visconde de Pelotas a liderança da chamada questão militar, desencadeada quando o tenente-coronel Antônio de Sena Madureira criticou, em artigo publicado no jornal do Partido Republicano A Federação, de Porto Alegre, a administração de um ex-ministro da Guerra. Deodoro, no comando de armas do R