Durante a Segunda República a população urbana supera a rural e a migração campo-cidade se intensifica. O principal polo de atração é a região centro-sul, onde se concentra o parque industrial do país. O crescimento do operariado é acompanhado do fortalecimento das classes médias urbanas, formadas por comerciários, bancários, funcionários intermediários das empresas estatais e militares. Sem experiência anterior de organização e pouco politizados, esses setores são a base principal de sustentação do populismo. Movimento sindical A estrutura corporativista dos sindicatos permanece intocada durante todo o período populista. A burocracia sindical, na sua maioria vinculada ao Partido Trabalhista Brasileiro, mantém a organização dos trabalhadores vinculada politicamente ao governo. Radicalização Durante o governo João Goulart, há uma radicalização do movimento sindical. Multiplicam-se as greves por melhorias salariais, algumas de caráter nacional. Em julho de 1962 a Confederação Nacional do
Ciências Humanas e da Natureza