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Os índios antes de Cabral no Brasil

 Os fósseis brasileiros

 No Brasil, os mais antigos vestígios desses povos datam do período paleolítico: sambaquis, utensílios primitivos e pinturas rupestres. O conjunto de vestígios encontrados em determinada região é chamado de sítio arqueológico, e sua análise cabe à Arqueologia, a ciência que estuda os povos pré-históricos. Através desse estudo desenvolveu-se o conhecimento do período anterior à chegada de Cabral ao Brasil, em 1500.

Sambaquis são volumosos montes de conchas e esqueletos de peixes, associados a objetos de pedra, às vezes com mais de 10 metros de altura. Distribuídos por todo o litoral brasileiro, destacadamente no Sul, atestam que ali viveram grupos humanos que se alimentavam de animais marinhos há mais de 10 000 anos.

Sambaqui do Forte, Cabo Frio, Rio de Janeiro.

Utensílios primitivos também foram encontrados em diversos pontos do litoral e do interior do Brasil: pontas de flechas, machados e outros instrumentos, além de potes de barro, alguns decorados e usados como urna para os mortos, dentro dos quais foram achados esqueletos.

Pinturas rupestres, compostas de desenhos de figuras humanas e de animais, cenas de caça e pesca, foram encontradas nas paredes de grutas e cavernas e em lajes de pedras em lugares abertos. São famosas as pinturas rupestres de cavernas em Minas Gerais e em São Raimundo Nonato, no Piauí.

Pintura rupestre encontrada em caverna em São Raimundo Nonato. As descobertas nessa região estão ajudando estudiosos a reconstituir a história dos primeiros habitantes do território brasileiro. estes também deixaram suas marcas nas cavernas em que viviam, fazendo desenhos e pinturas.

Embora, para efeitos de estudo, a Pré-história tenha terminado com o surgimento da escrita, no Brasil e em alguns outros pontos no mundo, muitos grupos indígenas têm até hoje condições primitivas de vida, semelhantes às do período paleolítico.

No século XV, época das grandes navegações, conquistadores e exploradores portugueses e espanhóis aproveitaram-se das condições primitivas dos indígenas americanos para dominá-los com facilidade. Possuidores de técnicas e armas mais eficientes, os europeus subjugaram a América (incluindo o Brasil), sujeitando-a nos séculos seguintes a uma intensa exploração econômica e ligando-a definitivamente à história europeia.

Ainda hoje é comum considerarmos os índios como os europeus os enxergavam: gente incivilizada, selvagem, primitiva, atrasada, ignorante, bárbara.

Ainda há muitas perguntas sem respostas sobre essa longa história dos povos indígenas anterior à chegada dos portugueses. Os indígenas não conheciam a escrita e, para sabermos como viviam, que mudanças ocorreram entre eles, quais eram suas ideias, possuímos apenas uma forma de documento: a cultura material. Isto é, o que sobrou de suas casas, os enfeites que usavam, as ferramentas de trabalho, as armas, os restos de comidas e as fogueiras, as pinturas ou sinais que deixaram nas paredes de cavernas, os mortos que enterraram.

 Muitos povos diferentes

 Quando os portugueses chegaram à América, cerca de seis milhões de pessoas ocupavam todo o território do atual Brasil. Os portugueses conheceram primeiro os povos que viviam no litoral. Por terem traços culturais semelhantes entre si, eles receberam dos colonizadores uma denominação geral: tupi.

Os portugueses tiveram menor contato com os povos que habitavam o interior. Esses povos eram chamados pelos portugueses de tapuias.

Apesar dessas denominações, é importante destacar que a população nativa encontrada pelos portugueses estava organizada em diversos povos, com culturas muito diferentes. Cada grupo tinha, por exemplo, a sua língua, a sua crença, o seu modo de trabalho e a sua organização familiar.

As diferenças existentes entre os povos indígenas daquela época podem ser percebidas até os dias de hoje. Para isso, basta observar os descendentes desses povos que conseguiram sobreviver à colonização portuguesa e aos séculos de exploração. 

Os povos indígenas do Brasil 

Hoje, para estudar as populações indígenas, é comum agrupá-las conforme as semelhanças existentes entre suas línguas. Isso permite reunir povos com características culturais comuns. Assim, são classificados quatro troncos linguísticos principais: o tupi, o , o aruaque e o karib. Existem ainda muitas línguas, como a dos tucanos e a dos ianomâmis, que não foram classificados nesses troncos.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, os homens que habitavam as terras brasileiras se agrupavam em várias nações ou tribos. As principais eram:

- tupi-guarani: espalhava-se por quase todo o litoral atlântico e várias áreas do interior;

- gê ou tapuia: ocupava o Planalto Central Brasileiro;

- nuaruaque: ocupava parte da Bacia amazônica até os Andes;

- caraíba: ocupava o norte da Bacia Amazônica.

 A pintura em cavernas brasileiras, que surgido entre 12 mil e 6 mil anos atrás, retrata um pouco dessa evolução cultural e corresponde ao momento de desenvolvimento da arte de fabricar facas, raspadores, furadores e outros objetos pontiagudos.

Finalmente entre os anos 4000 a. C. e 3000 a. C., o homem do Brasil descobriu a agricultura, depois de praticar uma economia baseada na caça e na coleta de alimentos durante mais de 40 mil anos.

Com a agricultura, várias comunidades primitivas do Brasil passaram a se organizar de forma semelhante às comunidades primitivas do período Neolítico na África, Ásia e Europa.

Os meios de produção que os homens dispunham – a terra cultivável, os campos, os rios – pertenciam a todos.

 Entre os povos indígenas existem muitas diferenças. As aldeias indígenas, por exemplo, são diferentes de um povo para o outro. Os xavantes preferem construir suas aldeias em forma de ferradura, já outros povos preferem a forma circular; outros, ainda, constroem uma única habitação coletiva.

Apesar de toda essa diversidade, existem elementos culturais semelhantes, como a organização em tribos.

Uma tribo é um grupo de famílias que fazem sua aldeia numa mesma área, falam a mesma língua, tem os mesmos costumes e um sentimento de união entre si. 

Trabalho e família 

A maior parte dos povos indígenas vive da coleta de frutos da floresta (cacau, maracujá, jabuticaba, araçá, etc.), da agricultura (mandioca, milho, batata-doce, abóbora, amendoim, etc.).

Geralmente, as roças pertencentes a toda a tribo, e alimentos colhidos são distribuídos entre todos. Enquanto esperam a colheita, os índios fazem objetos de cerâmica e utensílios para o trabalho. Cada índio costuma ter seus próprios instrumentos de trabalho, bem como seu arco e suas flechas.

Cada tribo tem seu jeito de distribuir as tarefas entre seus membros. Há trabalhos que são feitos pelas mulheres e outros são feitos geralmente pelos homens. As mulheres geralmente fazem as seguintes tarefas: o trabalho agrícola, desde o plantio até a colheita; a coleta dos frutos da floresta; a fabricação de farinha; a comida e os demais serviços domésticos; o cuidado das crianças. Os homens fazem o trabalho mais pesado: a derrubada do mato e a preparação da terra; a caça e a pesca; a fabricação de canoas; a construção das casas. Além disso, são tarefas masculinas as expedições guerreiras; a proteção das mulheres, crianças e velhos.

Os casamentos quase sempre são realizados entre os membros da mesma tribo. Algumas tribos permitem apenas a monogamia, isto é, o casamento de um homem com uma só mulher e de apenas uma mulher com apenas um homem; já em outras sociedades indígenas, a poligamia – um homem casado com várias mulheres – ou a poliandria – uma mulher casada com vários homens – também são permitidas.

Os pais não castigavam os filhos, pois havia entre irmão um forte laço de amor e respeito. As meninas brincavam e ajudavam as mães nos afazeres domésticos e no cuidado com os irmãos menores. Os meninos, com seus arcos e flechas, caçavam pequenos animais, imitando os mais velhos.

Quando os meninos atingiam a puberdade, iam para a Casa Sagrada era um local eminentemente masculino e as mulheres estavam proibidas de ali entrar. 

Guerreiros e artistas 

A guerra era uma atividade sagrada, necessária e desejada. Os homens faziam guerras por vingança, para garantir a superioridade masculina na comunidade e para conquistar terras férteis e campos onde a caça era mais abundante.

Os índios também eram extraordinários artistas. Sua capacidade artística se reflete na música, na dança, na confecção de redes, esteiras e cestos com desenhos de singela beleza, na cerâmica, na pintura do corpo para festas, para rituais religiosos e guerreiros. 

Os povos da floresta 

Há cerca de 6 mil anos a imensa área ocupada hoje pelo Brasil começou a ganhar sua conformação atual: a grande floresta tropical amazônica do Norte, os campos do sul, o cerrado do Centro-Oeste, a mata Atlântica cobrindo o litoral. Durante milênios, os humanos desenvolveram uma série de recursos para enfrentar esse novo meio ambiente.

Sempre agrupados em pequenas famílias, vivendo da caça de pequenos animais e da coleta de tudo o que fosse comestível, povos diferentes criaram culturas específicas em cada área do atual território brasileiro. Mudavam sempre de lugar quando a caça ou os frutos silvestres acabavam. É o que se chama de vida nômade ou nomadismo. Como estavam sempre se mudando, carregavam poucos objetos – apenas o essencial para sobreviver.

Nas florestas do Sul, por exemplo, surgiram povos que os arqueólogos denominam umbus. Não se sabe que língua falavam nem se formavam um único povo. Entre eles havia os que habitavam as cavernas e os que moravam a céu aberto. Nos vestígios que deixaram foram encontrados instrumento de pedra fabricados com muito cuidado. Inventaram a boleadeira (arma de caça) e o arco e a flecha, que difundiram entre os povos da região.

Os povos que moravam nas florestas subtropicais do Sudeste, chamados humaitás, desconheciam o arco e a flecha (ou, pelo menos, a flecha com ponta de pedra). Gostavam das matas próximas aos rios e colhiam pinhão (fruto do pinheiro) e moluscos (animais com conchas) de água doce. Os humaitás não eram tão hábeis como os umbus na fabricação de instrumentos de pedra, mas usavam uma espécie de faca feita desse material, parecida com um bumerangue.

Na região central do território que atualmente corresponde ao Brasil, os primeiros habitantes viviam sobretudo em cavernas ou sob abrigos de rochas. Também se sabe pouco sobre eles; é muito provável que durante milênios tenha havido diversas migrações, o surgimento e o desparecimento de línguas e de uma série de outras mudanças. Em quase todas as cavernas que habitaram, contudo, deixaram pinturas nas paredes, cuja função e significado nem sempre conseguimos entender. 

Os povos das águas

Com a elevação do nível do mar, há cerca de 6 mil anos, o litoral que se estende do atual estado do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul passou a ser ocupado por povos que se alimentavam de frutos do mar. Embora também caçassem pequenos animais (macacos, antas, gambás, tartarugas, por exemplo) e coletassem frutos silvestres, esses povos comiam principalmente peixes e moluscos (ostras, mexilhões, berbigões, etc.). Como essa fonte de alimentos nunca se esgotava, permaneciam no mesmo lugar, perto da praia e, de preferência, próximo a algum rio.

As conchas dos moluscos eram abertas no fogo e abandonadas no local, acumulando-se ao longo do tempo. O consumo era tão grande que as conchas acabaram formando pequenas montanhas chamadas sambaquis -, onde esses povos erguiam suas cabanas e enterravam seus mortos. Destruído recentemente, o sambaqui de Garopaba, em Santa Catarina, media trinta metros de comprimento e cem metros de largura.

Sambaqui na ilha do Cardoso (SP).

Para produzir seus instrumentos, os povos dos sambaquis lascavam as pedras com uma espécie de formão e as esfregavam até deixa-las lisas e regulares. A maioria de seus objetos, porém, era constituída de ossos. Com esse material faziam até mesmo uma espécie de panela, além de enfeites agulhas e anzóis.

É possível que os sambaquis tenham sido habitados por populações numerosas, que cresceram durante quase 5 mil anos. Entretanto, quando os portugueses chegaram, elas estavam desaparecendo, derrotados por povos que sabiam cultivar a terra.

 Os povos da terra

A agricultura apareceu há aproximadamente 4 mil anos nas terras do que viria a ser o Brasil. Essa mudança foi muito importante porque, para se alimentarem, cultivando a terra, os seres humanos deixaram de depender do que encontrara na natureza. Derrubando florestas, plantando raízes e sementes e esperando o momento propício de colher, as populações das aldeias melhoraram sua alimentação. Como consequência, não precisavam mais mudar constantemente de lugar e se tornaram mais numerosas.

O cultivo da terra já era conhecido por civilizações de agricultores da cordilheira dos Andes (América do Sul) e da América Central. Talvez tenham sido elas, por meio de algum contato com povos daqui que introduziram a agricultura no que viria a ser o território brasileiro. É provável que as primeiras plantas cultivadas aqui tenham vindo de fora: milho, algodão, tabaco e feijão.

Os primeiros agricultores das terras brasileiras desenvolveram também o cultivo de plantas de que se extraiam corantes, plantas medicinais e palmeiras. Mas seu principal alimento e descoberta foi a mandioca. Os índios descobriram até mesmo como extrair o veneno da espécie venenosa dessa raiz.

A cerâmica apareceu aqui há cerca de 4 mil anos. Feitos de argila cozida no fogo, os objetos cerâmicos serviam para transportar água ou guardar alimento. Alguns eram usados para cozinhar vegetais cultivados na agricultura. Vasos foram encontrados em sambaquis do Pará. Acredita-se que possam ter entre 4 mil e 5 mil anos de idade – possivelmente uma das mais antigas peças de cerâmica da América.

Mas os agricultores evitaram ocupar a densa floresta tropical. Os restos arqueológicos encontrados demonstram que permaneceram nas margens do rio Amazonas e de seus afluentes. Embora pouco estudados, é possível observar pelas peças de cerâmicas o grau de complexidade e sofisticações desses povos.

Ao longo dos rios Tapajós e Trombetas foram encontradas peças daquilo que os arqueólogos chamam tradição inciso-ponteada. O povo que produzia essas obras tinha seu centro onde atualmente se encontra Santarém. É possível que tenham vivido há 2 mil anos, talvez menos.

Para chegar a formas tão complexas, é provável que houvesse artesãos especializados em cerâmica, fato que indica a existência de uma sociedade organizada, na qual existiam pessoas que, além da agricultura, desenvolviam tarefas específicas.

Entretanto, foi na ilha de Marajó que se desenvolveu as mais complexas civilizações amazônicas. Os primeiros povos a habitá-la, chamados ananatubas pelos arqueólogos, chegaram aí há cerca de 3500 anos. Vivendo em regiões entre mata e as praias, construíram casas isoladas em que moravam de cem a 150 pessoas. Além de agricultores, foram também ceramistas e fabricavam potes, pratos e objetos decorados com linhas e pontos, de que restaram apenas fragmentos.

Há aproximadamente 1 800 anos, porém, surgiu a chamada civilização marajoara, ainda pouco estudada. Sabe-se que a maior parte de sua população se concentrava nas margens dos rios ao redor do lago Arari. Os marajoaras erguiam suas casas sobre morros chamados tesos, construídos por eles mesmos ao longo das margens dos rios. Era uma forma de se protegerem das inundações. Alguns desses morros chegaram a medir mais de duzentos metros de comprimento.

Calcula-se que, apenas ao longo do rio Camutins, tenham, tenham vivido 2 mil marajoaras e que a população total da ilha tenha chegado a 100 mil pessoas. Sua agricultura parece ter sido bastante desenvolvida; e alguns arqueólogos supõem que os marajoaras formassem uma sociedade dividida em classes sociais, em que a maioria das famílias cuidava da caça e das plantações, parte se dedicava ao artesanato e a minoria tratava do governo e da religião.

Entretanto, trata-se de uma suposição que precisa ser comprovada por achados nos tesos. Os principais vestígios deixados pelos marajoaras são objetos de cerâmica, decorados com complexidade impressionante. Quando os portugueses chegaram, essa misteriosa civilização, ainda hoje tão desconhecida, já estava desaparecendo. Mas é muito provável que tenha influenciado povos de outras regiões.


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