Em 1918 foi eleito novamente Rodrigues Alves, que adoeceu e morreu antes de tomar posse. Assumiu o vice-presidente, Delfim Moreira, que governou até que fossem feitas novas eleições. Seu mandato, no entanto, durou apenas oito meses, até a morte do presidente, quando foram realizadas novas eleições e Epitácio Pessoa saiu vitorioso.
O período que ficou conhecido como “regência republicana” foi marcado por diversos problemas sociais refletidos em inúmeras greves de trabalhadores. O presidente, no entanto, tendia a menosprezar essa crise, dizendo que as greves "não passavam de casos de polícia", não sendo tomada nenhuma medida eficaz para conter o problema. Delfim Moreira também não dispunha de boas condições de saúde e seu curto mandato marcou uma época em que ficou no poder com ausências e atitudes insensatas, levando o ministro da Viação, Afrânio de Melo Franco a conduzir o governo.
Três dias após o novo governo assumir o comando do país, uma greve geral atingiu a capital e a cidade de Niterói. O presidente determinou o fechamento dos sindicatos no Rio de Janeiro, em 22 de novembro.
Em 21 de junho de 1919, uma parte dos anarquistas fundou o Partido Comunista do Brasil. Quatro meses depois, o governo expulsou do país cerca de cem deles, a maioria estrangeiros, que atuavam no movimento operário das cidades de São Paulo, Santos, Rio de Janeiro e Niterói, em função da descoberta de um suposto plano com objetivo de derrubar o governo.
No seu governo, o Brasil se fez representar na Conferência de Paz em Paris, pelo senador Epitácio Pessoa, eleito presidente em 13 de maio, em disputa com Rui Barbosa. Logo após a volta do novo presidente do exterior, Delfim Moreira passou-lhe o cargo, voltando à vice-presidência.
Delfim Moreira faleceu em 1º de maio de 1920, em Santa Rita de Sapucaí, Minas Gerais, quando ainda ocupava a vice-presidência do governo de Epitácio Pessoa, sendo sucedido por Francisco Álvaro Bueno de Paiva.
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