domingo, 31 de dezembro de 2023

As Jornadas de Junho

Em junho de 2013 ocorreram manifestações em várias cidades brasileiras. As Jornadas de Junho começaram com passeatas organizadas em São Paulo pelo Movimento Passe Livre, que reivindicava a revogação do aumento da tarifa de ônibus da capital, decretada pelo então prefeito Fernando Haddad. As discussões do movimento, suas reivindicações e os apelos para as manifestações foram feitos nas redes sociais, usando a internet como canal de ativismo sociopolítico.

O movimento rapidamente se espalhou por outras cidades. No decorrer das semanas, a insatisfação se generalizou para temas como o combate à corrupção e o descontentamento com a classe política. Indivíduos e coletivos sociais de distintas tendências ideológicas participaram das manifestações de junho de 2013. Enquanto alguns reivindicavam direitos sociais, outros criticavam o governo petista. Setores de oposição saíram fortalecidos das Jornadas de Junho e, entre 2014 e 2016, tiveram papel de destaque na condução de novos protestos contra o Governo Dilma em virtude de denúncias de corrupção.

Entre agosto e dezembro de 2015, os estudantes secundaristas de São Paulo se mobilizaram contra um plano de reorganização da rede estadual. A proposta levaria ao fechamento de muitas escolas  do Estado. Para pressionar o governo, os estudantes chegaram a ocupar 213 escolas públicas. As ações resultaram na saída do Secretário de Educação e na suspensão do plano. No ano seguinte, a mobilização estudantil se expandiu para outros estados e incorporou os estudantes universitários. Eles protestavam contra a “PEC do teto de gastos”, que congelaria investimentos em educação e saúde por vinte anos, e outras ações que poderiam prejudicar a qualidade da educação pública.

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