Como ocorreu com a Índia, o Paquistão tornou-se um país independente em 1947, como parte da Comunidade Britânica de Nações, mas com uma diferença: concentrava uma enorme população de islâmicos. Em 1956, o país foi redefinido como uma república islâmica, da qual fazia parte o atual Bangladesh. Esse fato atraiu parte da população muçulmana da Índia. Ao mesmo tempo, parte da população hindu do Paquistão mudou-se para a Índia. Esses deslocamentos ocorreram principalmente junto aos estados de Punjab, no Paquistão, e Caxemira, na Índia, causando conflitos que ainda hoje não foram resolvidos. Em 1971, Bangladesh tornou-se independente, o que deixou o Paquistão com sua área atual de 796095 km2. A depender do resultado do litígio com a Índia, essa área pode ser alterada. De acordo com o Banco Mundial, a população do país era de cerca de 193,2 milhões, em 2016. A maioria da população é muçulmana. Parte dela veio do Afeganistão, depois que as Forças Armadas dos Estados Unidos invadiram aquele país em busca de um líder terrorista que teria comandado os atentados de 11 de setembro de 2001.
Atividades econômicas e indicadores sociais
A agricultura gera cerca de 40% dos empregos e 25% do PIB do Paquistão. No comércio internacional, o país aparece como fornecedor de produtos primários e com baixo nível de industrialização. Segundo o OEC (Observatory of Economic Complexity), em 2016, os principais produtos vendidos foram têxteis (roupas e tecidos) e arroz, representando, respectivamente, cerca de 30% e 7% das exportações daquele ano. De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2016, a expectativa de vida no país era de 66,4 anos. A média de anos de estudo chegava a 5,1 anos. As mulheres tinham 3,7 anos de estudo em média, e os homens, 6,5 anos. Parte expressiva da população paquistanesa vivia em extrema pobreza: 26,5% do total.
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