sexta-feira, 20 de maio de 2022
A Didática e as tendências pedagógicas
quinta-feira, 19 de maio de 2022
A TERRA NO ESPAÇO - Principais corpos e fenômenos celestes
O Sistema Solar
O Sol
Os Planetas: São
astros iluminados que giram ao redor do Sol. São nove (pela ordem de
afastamento do Sol): Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano,
Netuno e Plutão,
Satélites: São
astros iluminados e que giram em torno dos planetas. Existem 32 satélites
pertencentes a 6 planetas.
A
velocidade e temperatura são alteradas em função da maior ou menor distância do
Sol. Os mais próximos do Sol, a velocidade de translação é maior (força
gravitacional) e maior a temperatura. Os que se encontram mais distantes
possuem menor velocidade ao redor do Sol e são mais frios.
Cometas: São
astros de núcleo brilhante e cauda nebulosa e alongada. É formado por rochas e
minerais envolvidos por gases e poeiras. 0 cometa mais conhecido é o de Halley
(1986).
Asteroides:
Calcula-se existirem cerca de 40.000 planetóides e eles gravitam basicamente
entre as órbitas de Marte e Júpiter.
Meteoritos: São
pequenas partículas que entram na atmosfera com grande velocidade. Quando
passam perto dos planetas são atraídas por eles. Ao entrarem na atmosfera
terrestre sofrem um intenso atrito com o ar.
Constelação: É o nome
dado a um agrupamento de estrelas. O observador, localizado na Terra, percebe
na esfera celeste zonas de concentração estelar. Por uma tradição herdada dos
astrônomos da Antiguidade os nomes foram atribuídos de maneira arbitrária,
nascidos da pura imaginação, como escorpião, touro, capricórnio etc.
Dia: Período
de tempo correspondente a uma volta da Terra em torno do seu eixo. Medido a
partir de duas passagens sucessivas de uma estrela num meridiano, o dia sideral
dura 23h56’4”. A mesma medida feita em relação ao Sol fornece um aumento de 8”
na duração do dia, que é chamado dia solar. Denominamos também dia o período de
tempo decorrido entre o nascer e o pôr-do-sol. A sua duração é variável segundo
a proximidade com o polo e a estação do ano.
Nas regiões polares a duração do
dia ou da noite supera 24 horas, podendo durar alguns meses. A inclinação do
eixo terrestre e o movimento de translação provocam a variação da duração do
dia e da noite. Para efeito da contagem do tempo, o dia é dividido em 24 horas:
é o dia civil e começa à 0 hora, no primeiro minuto logo após a meia-noite do
dia anterior.
Eclipse
Eclipse solar à esquerda e eclipse lunar à direitaÉ a ocultação de um astro quando este é atingido pela sombra de outro, ou quando, pela posição, um encobre o outro. Quando isso ocorre com um astro qualquer, chama-se ocultação. Quando ocorre com o Sol ou com a Lua, denomina-se eclipse.
Eclipses da Lua: há dois
tipos, o parcial e o total. É quando a Lua fica encoberta total ou parcialmente
pelo cone de sombra projetado pela Terra. Ocorre quando os três astros estão em
oposição.
Eclipses do Sol: ocorre
quando a Terra, a Lua e o Sol estão em conjunção. A passagem da Lua em frente
ao disco solar faz com que uma parte da Terra seja atingida pelo vértice do cone
de sombras da Lua. Nessa parte ocorre um eclipse total do Sol. Nas vizinhanças,
atingidas somente pela penumbra, teremos um eclipse parcial, isto é, o disco
solar não fica totalmente encoberto. Quando o cone de sombra não chega a
atingir a Terra, pode ser observado um eclipse anular. Neste caso tem-se a
impressão de que o disco lunar de menor diâmetro não consegue encobrir o disco
solar, deixando uma auréola solar exposta na sua periferia.
Estações do ano
Como decorrência do movimento de
translação, a Terra ocupa diferentes posições no plano da eclíptica. Ela poderá
estar acima do plano do equador solar, abaixo do equador solar ou no mesmo
nível. Essas diferentes posições são responsáveis pela inclinação com que os
raios solares atingem a superfície da Terra, determinando aumento ou diminuição
de calor recebido. Quando a Terra ocupa a posição do dia 22 de dezembro, ela
está no solstício de verão para o hemisfério sul. Nesse dia começa o verão no
hemisfério sul (austral) e o inverno no hemisfério norte (boreal). Isso se deve
ao fato de a Terra, pela inclinação do seu eixo e pela posição que nesse dia
ocupa no plano da eclíptica, receber raios solares mais perpendiculares no
hemisfério sul e raios mais oblíquos no hemisfério norte. Essa diferença de
ângulo de incidência (inclinação) determina no primeiro caso a absorção de mais
calor e no segundo, menos calor por parte da Terra. Seis meses depois dessa
data temos, em 22 de junho, a inversão dessa posição, pois a Terra fica num
ponto de sua órbita abaixo do plano do equador e então a maior incidência de
calor se faz no hemisfério norte. Na passagem de 22 de junho para 22 de
dezembro, a Terra ocupará um ponto a meia distância dos dois, no dia 21 de
setembro, quando a duração do dia e da noite são iguais e a distribuição de
calor é igual nos dois hemisférios. Esse ponto coincide com o momento em que a
Terra, na sua trajetória, está no nível do plano do equador solar. O fato vai
repetir-se depois de 22 de dezembro quando, em 21 de março, estará novamente a
Terra em posição equivalente, mas agora do lado oposto do Sol. Esses quatro
pontos ou datas correspondem às quatro posições da Terra na sua órbita e têm
características climáticas, que são bem definidas nas regiões de clima
temperado. Essas posições representam as quatro estações do ano: verão, outono,
inverno e primavera. Astronomicamente, o verão e o inverno correspondem aos
solstícios, e a primavera e o outono, aos equinócios.
As estações,
nas regiões de clima temperado duram três meses cada uma, assim distribuídas ao
longo do ano:
Hemisfério
sul:
• Verão– de 22 de dezembro a 20 de março
• Outono – de 21 de março a 21 de junho
• Inverno – de 22 de junho a 22 de
setembro
• Primavera
– de 23 de setembro a 21 de dezembro
Hemisfério
norte:
• Verão– de 22 de junho a 22 de setembro
• Outono – de 23 de setembro a 21 de
dezembro
• Inverno – de 22 de dezembro a 20 de
março
• Primavera – de 21 de março a 21 de
junho
Planeta Terra
• Atmosfera
ativa, oxidante e de média densidade relativa.
• Crosta
ativa (placas móveis, sismos e vulcanismos).
• Formas de
vida muito diversificada (de 341.000 a 540.000 espécies vegetais e de 2.158.000
a 4.000 espécies animais).
• Eclipses
lunares.
•
Aproximação de um navio à costa.
• Viagens
de circunavegação.
• Variação
da altura angular do polo celeste.
• 0 peso de
um objeto que é o mesmo em qualquer região do globo.
• A
curvatura da superfície da Terra limita a visibilidade nos pontos elevados.
Gira 360º
em 24 horas (23h, 56 min e 4 seg.).
- forma da
Terra: abaulamento no Equador e achatamento nos polos
-
circulação geral da atmosfera e das correntes marítimas com um desvio para a
direita no HN e para a esquerda do observador no HS (efeito Coriolis).
- elevação
do nível do mar no litoral leste dos continentes.
Fusos Horários
Hora local ou solar
15º = 1h
1º = 4min
Podemos
deduzir que existe uma diferença de 4 min entre duas longitudes adjacentes.
Por exemplo,
se em Porto Alegre, que está na longitude 51º W, a hora local é 12h na cidade
Santo Ângelo/RS (54ºW) será 11h 48min.
Hora legal (relógio)
Foi
necessário definir que a hora o meridiano de Greenwich, seria a inicial,
sendo possível, então, o cálculo das horas nas demais localidades do planeta.
Chamamos este fuso inicial de GMT (Greenwich Meridian Time).
Os fusos
são conhecidos pela longitude central do mesmo (0º, 15ºW, 45ºE).
Entretanto
devemos lembrar que o fuso 0º tem uma área compreendida entre o 7º30’W e
7º30’E, o fuso 15ºE está inserido entre o 7º30’ e 22º30’E. Podemos deduzir, que
para determinarmos a área de um fuso devemos, somar 7º30 e subtrair 7º30 da
longitude central do fuso (mas existem exceções).
Fusos horários brasileiros
A hora
legal do Brasil é considerada a de Brasília, pois abrange maior parte do país.
Linha Internacional de Data
- o eixo da
Terra mantém-se inclinado 23 o27’ em relação ao plano da órbita
-
equinócios e solstícios
- desigual
distribuição de luz e calor na Terra
- desigual
duração dos dias e noites
- a cada 4
anos temos o ano bissexto
MOVIMENTOS DA LUA
Translação: ao redor
da Terra, no período de 27 dias, 7 h e 43 min.
Revolução: em torno
do Sol, juntamente com a Terra, no período de aproximadamente 365 dias.
Fases da lua
• Quarto crescente: posição em
ângulo reto com a Terra no vértice,
em quadratura.
• Lua cheia: a Terra
fica entre a Lua e o Sol, em oposição.
• Quarto minguante: posição
invertida ao quarto crescente, em quadratura.
Oceania - panorama geral
Oceania: Aspectos GeraisÉ um continente formado por aproximadamente 400.000 ilhas, dos mais variados tamanhos. Esse continente é formado especialmente pela Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, mais alguns poucos países independentes e milhares de ilhas que constituem possessões estrangeiras. As ilhas da Oceania podem ser divididas em: -Melanésia – constituem ilhas localizadas mais próximas da
Austrália onde predominam povos de pele escura, de grupos negroides. -Micronésia – conjunto de pequenas ilhas localizadas ao
norte, muitas delas pertencentes aos EUA, como as Ilhas Carolinas, Marianas e
Marshall. -Polinésia – conjunto de muitas ilhas distribuídas por uma
grande área do Pacífico incluindo Samoa, a Polinésia Francesa e o Arquipélago
do Havaí, o 50º Estado dos EUA. Evidentemente, os países mais importantes nesse
continente são a Austrália e a Nova Zelândia. A Austrália e a Nova Zelândia
ostentam, há muito tempo, uma ótima qualidade de vida, de acordo com a ONU. Na Nova Zelândia, que também possui uma das
rendas per capita mais altas do mundo, o destaque fica para a produção de
alimentos. Detém um dos maiores rebanhos ovinos do mundo. Junto com a Austrália, a Nova Zelândia lidera a
exportação mundial de lã. A mineração é intensa, e, especialmente após a
Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o setor tomou impulso na extração da
bauxita, diamante, ouro, chumbo, cobalto, ferro, níquel, prata, zinco e
urânio. A Austrália possui muitos contrastes físicos. A
costa do Pacífico é formada pela Grande Cadeia Divisória, responsável pelas
chuvas na região, pois segura os ventos úmidos que vêm do oceano. Ao Norte, o
clima é quente, e a maior parte é coberta por florestas tropicais. Ao Sul, o
clima é temperado, e a vegetação típica é a floresta temperada. O interior é desértico e seco. No extremo
sudoeste existe uma pequena área fértil. Grande parte das ilhas é de origem
vulcânica. Cerca de 35% das florestas tropicais foram desmatadas. Os outros países da Oceania vivem da agricultura,
da pesca, da exportação de matéria-prima. Paralelamente às culturas de
subsistência, encontram-se as monoculturas de exportação, principalmente a do
coco. Na última década, o setor de turismo desenvolveu-se muito na região,
por ser considerada um paraíso para mergulhadores e surfistas, devido à
presença de recifes de corais que circundam diversas ilhas e as grandes ondas
do Pacífico. A colonização do continente iniciou-se no século
XVIII pelos europeus. Os povos que habitavam a região foram praticamente
exterminados. Os aborígenes representam 1% da população da Austrália e os
maoris da Nova Zelândia, 10%. As ilhas do Pacífico contam com número maior de
nativos. É o continente menos populoso do mundo. Mais da metade dos habitantes vive na Austrália.
As grandes cidades encontram-se ao longo da costa leste. O restante do
território é despovoado devido a hostilidade ao meio ambiente. Na Nova
Zelândia e em Papua Nova Guiné, o relevo montanhoso condiciona a maior parte
da população a viver na faixa litorânea. Os descendentes europeus são a grande maioria da
população na Austrália e na Nova Zelândia. Nos dois países é falado o idioma
inglês e a religião predominante é o cristianismo. Nas ilhas do Pacífico
prevalecem as línguas e as religiões nativas. A região do Pacífico é cortada por uma linha que
acompanha o meridiano de 180º, fazendo algumas curvas para evitar cortar
áreas habitadas, chamada de Linha Internacional da Data. Essa linha marca a
mudança de data no calendário sendo que, quando estamos à direita dessa linha
observando o mapa nos encontramos 24 horas atrasadas de quem está à esquerda
da linha. Podemos destacar as Ilhas Marshall, um Estado
que, de livre associado aos EUA, tornou-se independente em 1990. Nesse
arquipélago encontramos o Atol de Bikini que serviu de base para testes
nucleares dos Estados Unidos entre 1946 e 1958. A Polinésia Francesa, grupo de ilhas no Pacífico,
também serviu de base para os testes nucleares da França até 1996, no Atol de
Mururoa, quando a França assina o Tratado de Proibição Total de Testes
Nucleares. Constatam-se também danos ambientais no Atol e protestos da
população local. Papua Nova Guiné é um país que divide uma ilha
com o Irian Ocidental, ilha pertencente à Indonésia. É, portanto, uma ilha
dividida em dois continentes: a Oceania e a Ásia. Trata-se de um país
produtor e exportador de gêneros agrícolas tropicais (cacau, café e coco) e
minérios (petróleo, ouro e cobre). Foi colônia da Austrália, da qual se
tornou independente em 1975. A Oceania tem sofrido sérios problemas ambientais por causa da presença de toneladas de resíduos tóxicos (óleo, pesticida e fertilizante) nos mares da região. São mais de cinquenta locais de contaminação, em treze países, segundo o Programa Regional sobre o Meio Ambiente do Pacífico Sul. Outro problema é o efeito estufa sobre a região. Com o aumento da temperatura global ocorre o derretimento das calotas polares e a elevação dos níveis dos oceanos, que poderão futuramente submergir muitos atóis e ilhas de corais. A Oceania também foi região de testes nucleares dos EUA e da França. Os americanos suspenderam seus testes, mas a França realizou algumas experiências há alguns anos, apesar da forte oposição da opinião pública mundial e dos protestos dos países da região da Oceania. Paralelamente, há um movimento no sentido de recuperar os locais contaminados pela radioatividade. PaísesSão 14 os países da Oceania: Austrália, Fiji, Ilhas Marshall, Ilhas Salomão, Kiribati, Micronésia, Nauru, Nova Zelândia, Palau, Papua Nova Guiné, Samoa Ocidental, Tonga, Tuvalu, Vanuatu. Dados sobre os principais países AustráliaSuperfície, 7.683.300 km2; capital, Canberra; governo, Monarquia Parlamentarista. A Austrália é uma ilha de dimensões continentais,
com uma área de 7.682.300 Km_. É cortada pela linha do Trópico de Capricórnio
e localiza-se entre os Oceanos Índico e Pacífico. Esse país é dividido em
grandes Estados e Territórios. Observe o seu mapa político: Por ser um dos maiores países do mundo em extensão territorial, a Austrália forma a maior massa continental da Oceania. Possui diversos tipos de paisagem natural: florestas tropicais, montes nevados e praias. Ao longo da costa nordeste encontra-se a formação de corais mais importante do mundo, a Grande Barreira Coralina, tornada patrimônio da humanidade. O centro e o Oeste são constituídos por desertos. O isolamento da Austrália, por dezenas de milhões de anos, totalmente cercada pelos oceanos Índico e Pacífico, fez com que nela se desenvolvesse uma fauna original e rica da qual são exemplos o canguru, o ornitorrinco e o coala. Os aborígines foram praticamente exterminados
pelos colonizadores europeus, que expulsaram os sobreviventes para as regiões
mais desérticas do território. Hoje eles representam apenas 1,5% da
população, mas as leis protecionistas e a sua integração à sociedade
australiana têm ocasionado um aumento populacional. Nas Olimpíadas de 2000,
que teve como sede a cidade de Sydney, uma aborígene foi quem acendeu o fogo
da pira. Os ativistas da causa aborígine utilizam as Olimpíadas de Sydney
para divulgar suas reivindicações, entre elas a de um pedido formal de
desculpas pelas injustiças cometidas pelos colonizadores brancos. Nas últimas décadas o país tem recebido um número expressivo de imigrantes, em particular asiáticos e europeus. Três quartos dos australianos vivem no Sudeste, onde existe um parque industrial significativo. Apesar de apenas 10% das terras serem aráveis, a agricultura é de muita importância econômica, destacando-se o cultivo de cevada e trigo, principais produtos de exportação. O país cria um dos maiores rebanhos de ovelhas do mundo, é líder mundial na exploração de bauxita e um dos maiores produtores de ouro e de minério de ferro. O turismo expande-se, sobretudo após as Olimpíadas. O relevo da Austrália é composto por cadeias montanhosas extensas, mas não muito elevadas, na porção leste, estendendo-se no sentido norte-sul. A porção central é dominada por uma bacia sedimentar deprimida e o leste por um planalto cristalino antigo e algumas áreas montanhosas. De uma forma geral as altitudes são modestas. Próximo ao seu litoral nordeste encontramos a
maior formação coralígena do mundo, a Grande Barreira de Recifes de Coral, no
Mar de Coral. O sudeste do país é dominado por clima temperado oceânico e floresta temperada. No norte-nordeste, domina o clima tropical com florestas tropicais. No centro e oeste encontramos regiões desérticas e semiáridas, com formações xerófitas e estepes e a presença de rios intermitentes. Os principais rios (Darling, Murray), perenes, são encontrados no sudeste do país. No Sudoeste, clima e vegetação mediterrâneos. A população é de maioria branca de origem
europeia. A Austrália também foi colônia britânica e o povoamento inicial
utilizou o país como colônia penal. A população nativa dos aborígines também
foi amplamente dizimada, constituindo atualmente 1,5% da população. Durante
as olimpíadas em Sydney iniciou-se um pedido público de desculpas pelo que
foi cometido no passado contra essa população e, ao mesmo tempo, um processo
de reconciliação e reconhecimento da importância e contribuição dos nativos. A Austrália é um país de Primeiro Mundo com maior
destaque para o setor terciário em sua economia (comércio e serviços). No
setor primário destacam-se as extrações de minérios como o ferro (noroeste),
o carvão, bauxita, além do petróleo, para o qual ainda não há
autossuficiência. O Mar da Tasmânia é uma importante bacia petrolífera e o
Planalto Ocidental produz vários minérios. No norte-nordeste são importantes os cultivos de
clima tropical como é o caso da cana-de-açúcar. No sul e sudeste é importante
a produção de cereais. A Austrália possui grande destaque com a pecuária
sendo um tradicional exportador de produtos de origem animal. Os rebanhos
mais importantes são os de bovinos e ovinos. A Austrália é o país mais industrializado da
Oceania. Seu parque industrial é diversificado apresentando indústrias de
bens de consumo e de base, além de desenvolver tecnologias de ponta. São
elevados os investimentos em pesquisas tecnológicas como por exemplo no ramo
da biotecnologia. No desenvolvimento de seu setor industrial foram
importantes os investimentos de capitais japoneses, britânicos e
norte-americanos, os quais acabaram por criar um forte concorrente para seus
próprios produtos industrializados no mercado do Pacífico. A atividade turística complemente de maneira
importante a economia desse país, com uma infraestrutura muito boa para seu
desenvolvimento. A Austrália também é membro da Comunidade
Britânica de Nações e do bloco da APEC, comercializando especialmente com o
Japão, Nova Zelândia, EUA, países europeus, tigres asiáticos e a China. Economia da Austrália Pecuária (bovinos e ovinos) Agricultura (cereais,
cana e frutas) Indústria (leves, siderurgia, metalurgia e automobilística)
Mineração (ferro, carvão, bauxita e petróleo) Nova Zelândia Superfície, 270.534 km2; capital, Wellington;
governo, Monarquia Parlamentarista. Constituída de duas ilhas principais e diversas
ilhas menores, a Nova Zelândia está localizada ao sul da Oceania, sudeste da
Austrália. Os habitantes concentram-se na Ilha do Norte, tendo como
característica a presença de vulcões e águas termais. A Ilha do Sul é cortada
por uma cadeia montanhosa. Seu relevo é montanhoso no interior com planícies
litorâneas estreitas. Localiza-se em uma área instável geologicamente,
sujeita a terremotos e a erupções vulcânicas. Seu clima predominante é o
temperado oceânico. Sua principal atividade econômica é a
agropecuária. Com grandes áreas de pastagem, a nação produz lã, carne bovina
e ovina e derivados de leite, e a exportação é a base de seu desenvolvimento. Na agricultura destacam-se a produção de cereais
e batata. Pode ser lembrada também a extração de combustíveis fósseis
(especialmente o carvão, no Sul) e o turismo, uma atividade em expansão.
Relaciona-se comercialmente com países da Comunidade Britânica das Nações e
com outros países pertencentes ao bloco da APEC. A descoberta de ouro, no século XIX, impulsionou
a economia. Uma das nações que possuem o melhor índice de desenvolvimento
humano (IDH) do mundo, a população da Nova Zelândia, ex-colônia inglesa, vive
com mais fidelidade à cultura e às instituições do Reino Unido, do qual se
origina a maior parte da população. Ilhas Fiji Superfície, 18.376 km2; capital, Suva;
governo, República com forma mista de governo; línguas, fijiano, hindi,
inglês. É um arquipélago situado no centro-sul da
Oceania, no oceano Pacífico, formado por nove ilhas maiores e pelo menos
trezentas ilhotas e atóis de origem vulcânica, onde somente um terço é
habitado. O grupo faz parte da Melanésia, ilhas com habitantes indígenas
negros. O relevo é praticamente montanhoso, possuindo solos férteis que
ajudam no cultivo de cana-de-açúcar e coco. O país está em uma área sujeita
a tempestades tropicais e sofre devastações periódicas devido à passagem de
tornados. Mais da metade dos habitantes descende de indianos que foram
levados para as ilhas no século XIX, e conservam as tradições e cultura de
seus antepassados. A presença desses habitantes provoca tensões com os
nativos fijianos. Tradicionalmente, os indianos dominam o comércio, enquanto
os fijianos possuem a maior parte das terras. A economia é basicamente
agrária, principalmente com a exportação de açúcar. O turismo começou a se
desenvolver nos últimos anos, devido ao clima tropical, às águas próprias
para mergulho e às ondas, delícia dos surfistas. A pesca predatória e a
poluição nas zonas costeiras de Fiji ameaçam o meio ambiente, já afetado pela
destruição das florestas nativas, reduzidas em 15% desde a década de 1960. Ilhas Marshall Superfície, 181 km2; capital, Majuro; governo,
República Parlamentarista; línguas, inglês e idiomas regionais. A partir de 1946, parte do território deste país,
localizado no oceano Pacífico, foi local de testes de explosões nucleares e
de mísseis realizados pelos Estados Unidos, que possuem uma importante base
militar na região. As Ilhas Marshall estão situadas no norte da Oceania, que
é a região do planeta de maior contaminação radioativa conhecida, com
sequelas para seus habitantes. É um arquipélago formado por mais de 1,1 mil
ilhas, agrupadas em 34 atóis. A nação possui apenas 181 quilômetros quadrados
de área, mas se estende por uma superfície de 1 milhão de quilômetros
quadrados. Mais da metade da população encontra-se nos atóis de Majuro – onde
fica a capital – e de Kuajalein. Os chefes tribais dominam a política. Apesar
das praias de clima tropical, as ilhas possuem infraestrutura turística
precária. A economia, pouco desenvolvida e dependente da ajuda
norte-americana, baseia-se na produção e exportação de coco e na pesca de
atum. Ilhas Salomão Superfície, 28.370 km2.; capital, Honiara;
governo, Monarquia Parlamentarista; língua, inglês. As ilhas Salomão fazem parte da região chamada
Melanésia, é um arquipélago formado por muitas ilhas de origem vulcânica,
situado no centro-oeste da Oceania, no oceano Pacífico. As principais ilhas
(Choiseul, Guadalcanal, Malaita, Nova Geórgia, San Cristóbal e Santa Isabel)
possuem diversas montanhas com altos picos e vulcões ativos, cobertas por
densas florestas tropicais, onde se concentra a maior parte dos habitantes. A
devastação descontrolada da mata provocou aumento da erosão dos solos e
ameaças ao meio ambiente local. Sua economia concentra-se na agricultura de
subsistência, na pesca, no cultivo do coco e na extração de madeira.
Imigrantes vindos de países vizinhos proporcionam às Ilhas Salomão
diversidades culturais. No país são falados mais de 80 dialetos nativos, além
do inglês (língua oficial). O regime de governo é baseado no sistema
parlamentar britânico, porém as mulheres não têm direito de voto. Papua Nova Guiné Superfície, 462.840 km2.; capital, Port Moresby;
governo, Monarquia Parlamentarista; língua, inglês. Localiza-se a oeste da Oceania e ocupa a parte
leste da segunda maior ilha do mundo, a Nova Guiné; abrange o arquipélago de
Bismarck e outras ilhas vizinhas no oceano Pacífico. Sua área de montanhas é
coberta por florestas tropicais, que chegam a 4,5 mil metros de altitude, e
muitos vulcões ativos. Possui um símbolo nacional chamado de “A
ave-do-paraíso”. Mais de 750 línguas e dialetos constituem a grande população
papua. Perto de um sexto dos idiomas do mundo é falado
ali. Várias tribos indígenas fizeram contato com os europeus apenas no século
XX. Ultimamente tem sido marcada por grandes mudanças econômicas e sociais,
que causam danos ao meio ambiente. Papua Nova Guiné é considerada a maior
produtora mundial de palmito e possui reservas de cobre, ouro e petróleo. Tem
fortes laços com a Austrália e exerce influência no Pacífico Sul. Samoa Superfície, 2.831 km2.; capital, Ápia; governo,
Monarquia Parlamentarista; línguas, samoano e inglês. O arquipélago de Samoa localiza-se no
centro-leste da Oceania (ex-Samoa Ocidental), composto de nove ilhas, sendo
as duas maiores Upolu e Savai’i, onde vive a maioria da população. Nos
últimos anos, devido à destruição das florestas tropicais, Samoa teve que
desenvolver programas ecológicos para que as ilhas não chegassem à extinção.
Também foi aplicado um programa de combate à pesca predatória, que se
utilizava de explosivos. A exploração de coco, cacau, madeira e frutas são
os principais recursos econômicos do país. Atualmente tem crescido a
participação do turismo na economia. O dinheiro enviado pelos samoanos
emigrados é outra importante fonte de receita. Os habitantes de Samoa são
conhecidos como “povo feliz”. A sociedade se organiza em clãs, cujos chefes
compõem a maior parte do Legislativo nacional. A ilha serviu de último
refúgio ao romancista Robert Louis Stevenson, autor do livro A ilha do
Tesouro. Vanuatu Superfície, 12.189 km2; capital, Porto-Vila (ilha
Éfaté); governo, República Parlamentarista; línguas, bislama, francês e
inglês. Seu território é constituído de um arquipélago
com 82 ilhas, situado no oceano Pacífico, a leste da Austrália; a maior parte
das ilhas é desabitada. As maiores são montanhosas e cobertas por florestas
preservadas devido ao difícil acesso, o que encarece a exploração econômica.
Localiza-se numa região conhecida como Círculo do Fogo, que agrupa o maior
número de vulcões do planeta. Por isso, o país é sempre atingido por
erupções, tremores e maremotos. Mais de cem dialetos tribais são falados no
arquipélago, e a população, em sua maioria de origem melanésia, vive no
campo, praticando o cultivo de frutas tropicais e a criação de porcos. A
pesca é a atividade econômica tradicional e o turismo tem aumentado,
impulsionado por navios de cruzeiro que atracam nas ilhas. Nos últimos anos,
Vanuatu desenvolveu o setor financeiro e transformou-se em um paraíso fiscal,
para atrair investimentos.
|
Cidade |
Inverno |
Verão |
Sidnei AUS |
13°C |
23°C |
Wellington NZL |
06°C |
20°C |
Port Moresby PNG |
22°C |
25°C |
Canberra AUS |
06°C |
21°C |
Auckland NZL |
09°C |
23°C |
Antártida
Na
Antártida não há cidades, indústrias ou agricultura, apenas de bases
científicas mantidas por 26 países, em sua maioria desenvolvido. O Brasil
aderiu ao Tratado da Antártida em 1975 e também mantém uma base no continente,
chamada Comandante Ferraz. Portanto, não há população vivendo regularmente no
continente gelado, apenas cientistas que lá residem temporariamente para desenvolver
pesquisas em várias áreas: biologia, geologia, meteorologia, oceanografia etc.
Programa
Antártico Brasileiro/Proantar
O Brasil aderiu ao Tratado da Antártida em 1975, e o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) foi criado em 1982. As pesquisas brasileiras do Proantar tiveram início no verão austral (do hemisfério sul) de 1982/1983, com a Operação Antártica I, realizada a bordo do navio de pesquisa Oceanográfica Barão de Teffé, da Marinha do Brasil, e do Navio Oceanógrafo Professor W. Besnard, da Universidade de São Paulo. Em 1993, o Brasil foi admitido como membro consultivo do Tratado da Antártida.
A Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) é uma base antártica pertencente ao Brasil localizada na ilha do Rei George, no arquipélago Shetlang do Sul, próximo da península da Antártida. Essa é uma das poucas regiões habitáveis do continente (não fica permanentemente congelado), por isso concentra a maioria das bases científicas.
O nome da estação homenageia Luís Antônio de Carvalho Ferraz, um comandante da marinha brasileira, hidrógrafo e oceanógrafo que visitou o continente antártico por duas vezes a bordo de navios britânicos. Ferraz desempenhou importante papel ao persuadir o Brasil a desenvolver seu programa antártico, o PROANTAR. Foi parcialmente destruída por um incêndio no dia 25 de fevereiro de 2012. Atualmente a base encontra-se num processo de reconstrução. O projeto de reconstrução prevê uma área total de 4 500 m², com capacidade de abrigar 64 pessoas.
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