A agricultura e a disseminação de plantas cultivadas
Enquanto o extrativismo vegetal corresponde a um conjunto de atividades por meio das quais o ser humano retira ou extrai recursos da
natureza sem participar do processo de sua criação ou reprodução, a agricultura é uma atividade em que o ser humano participa ativamente do
processo de reprodução de plantas, pelo plantio de sementes e de mudas.
A prática do extrativismo é historicamente mais antiga que a da agricultura. Desde que o ser humano surgiu, há milhares de anos, ele realiza a caça e a pesca (extrativismo animal) e a coleta de frutas, raízes e
folhas (extrativismo vegetal). A agricultura e a criação de animais surgiram por volta de 10 mil anos atrás – admite-se que a criação de animais
surgiu antes da domesticação de plantas. Essas duas atividades alteraram as relações entre os seres humanos e o meio geográfico, permitindo
que tivessem maior domínio sobre a natureza, que assegurassem fontes
de alimento e fixassem-se em certas áreas, construindo habitações e
aldeias, o que propiciou o crescimento populacional.
Pecuária
A pecuária, atividade econômica que integra o setor primário, consiste na criação e na reprodução de animais. Com finalidade comercial e lucrativa, fornece matéria-prima para a indústria (couro e lã) e alimento para a população (carne e leite).
Os rebanhos de maior importância econômica no Brasil são: bovinos (bois e vacas), suínos (porcos), ovinos (carneiros e ovelhas), bubalinos (búfalos), caprinos (cabras e bodes) e equinos (cavalos). .
O rebanho bovino é o mais numeroso no mundo, com aproximadamente 1 bilhão e 300 milhões de cabeças de gado. O segundo maior rebanho do mundo — e também do Brasil — é o de suínos.
A pecuária sempre foi responsável pela devastação de áreas de vegetação nativa. Mais recentemente, porém, no Brasil, uma prática que vem sendo desenvolvida em algumas regiões está permitindo a conservação de áreas de vegetação natural. Trata-se da reforma ou recuperação de áreas de pastagens degradadas do Cerrado, incluindo a eliminação do uso de agrotóxicos.
Sistemas de criação
A criação de gado pode ser desenvolvida por meio de dois sistemas:
• Pecuária extensiva: geralmente é realizada em grandes áreas em que os animais pastam livremente. O gado sobrevive basicamente à custa do alimento natural, isto é, do capim encontrado na região, mas também é vacinado e geralmente tem acompanhamento de veterinários.
• Pecuária intensiva: o gado é criado cercado em estábulos. Para alimentar o rebanho, o pecuarista procura usar tipos de capim mais nutritivos (forrageiras). Além disso, o gado recebe constantemente rações como reforço alimentar. As raças de gado são selecionadas e existe a preocupação de lhes dar boa assistência veterinária.
Agricultura
A agricultura, que integra o setor primário, é caracterizada pelo cultivo e pela colheita de plantas. Ela fornece alimentos para os seres humanos e os animais e matérias-primas para a indústria. Assim como a pecuária, foi uma das primeiras atividades econômicas realizadas pelos seres humanos.
Há aproximadamente dez mil anos, o ser humano passou da coleta de alimentos para o plantio. Descobriu que podia cultivar certas espécies vegetais e obter maior quantidade de alimentos. Passou também a domesticar algumas espécies de animais.
Além de facilitar a sobrevivência dos seres humanos, atividades como a agricultura e a pecuária permitiram sua fixação em um lugar por períodos mais longos. Isso contribuiu para o desenvolvimento das relações sociais e para a transformação do espaço natural.
Para o desenvolvimento das atividades agrícolas, é necessária a combinação de alguns fatores naturais, como o clima, o solo, o relevo e a disponibilidade de água:
Clima: exerce grande influência na agricultura, uma vez que cada vegetal se adapta melhor a determinado tipo de clima. Fatores como temperatura e quantidade de chuvas podem ser determinantes na produção de vegetais.
• Solo: existem solos naturalmente férteis e outros não muito férteis. Os solos férteis (ricos em húmus) são os mais apropriados para o cultivo. Nos solos menos férteis acrescentam-se elementos como os adubos.
• Relevo: o relevo pode facilitar ou dificultar a produção agrícola. Nos terrenos pouco acidentados e planos, o plantio, o uso da água e o emprego de máquinas na lavoura são mais facilitados.
Nos terrenos mais acidentados, com morros ou montanhas, são necessárias técnicas de plantio em curvas de nível ou de terraceamento em encostas íngremes para diminuir o processo erosivo.
Água: proveniente da chuva ou dos rios, sua falta ou excesso pode inviabilizar a prática da agricultura em determinada área. Em regiões com escassez ou irregularidade de chuvas, o problema pode ser resolvido por meio de irrigação; em áreas com excesso, por meio de sistemas de drenagem. Hoje a maioria das propriedades agrícolas utiliza sistema de irrigação, para que a produção não dependa exclusivamente do regime de chuvas.
As vantagens e desvantagens da irrigação por aspersão. Além desse sistema, existem inúmeros outros, como a irrigação superficial e a irrigação localizada.
Na irrigação superficial, muito utilizada na produção de arroz, por exemplo, a água é conduzida até os cultivos diretamente pela superfície do solo, por meio de inundações ou sulcos (fendas). O baixo custo de implantação, manutenção e energia é uma de suas vantagens. Entre as desvantagens, destacam-se a dependência da declividade do terreno e alguns danos provocados nas plantas em decorrência da água parada. Já na irrigação localizada, realizada principalmente por gotejamento, a água é liberada no entorno das raízes das plantas, mantendo-o sempre úmido. Essa técnica tem sido bastante utilizada no cultivo de frutas e hortaliças, especialmente em locais com escassez de água. Como esse recurso é aplicado diretamente nas raízes, ocorrem poucas perdas por evaporação. Outra vantagem é que o vento e a topografia do terreno não limitam a irrigação. O alto custo inicial para a instalação das tubulações, cujos orifícios são vulneráveis a entupimento, é uma das desvantagens apontadas por agrônomos.
Tipos de agricultura
Conforme o objetivo do cultivo dos produtos ou o destino que se dá a eles, são praticados dois tipos de agricultura:
• Agricultura de subsistência: é aquela em que parte da produção agrícola destina-se ao sustento do agricultor e de sua família, mesmo que a outra parte seja comercializada. Geralmente é praticada em estabelecimentos familiares, não muito grandes, com o cultivo de vários produtos em uma mesma propriedade ou em um mesmo local (policultura). Mas também há a prática de policultura em escala comercial.
• Agricultura comercial: praticada com fins comerciais visando à obtenção de lucro com a venda do que foi cultivado. Nela, em geral, utilizam-se mais tecnologias e máquinas e é muito comum a prática da monocultura, ou seja, o cultivo de um único produto em grandes extensões de terra e propriedades (latifúndios).
Os sistemas agrícolas
Desde que se iniciou a prática da agricultura, a humanidade foi acumulando conhecimentos sobre o solo, o clima e a época certa de plantio. Esses conhecimentos foram transmitidos por várias gerações. Os conhecimentos acumulados pelos agricultores e as técnicas de cultivo recebem o nome de sistemas agrícolas.
O sistema de roça
No sistema de roça, a primeira medida adotada é derrubar a mata e roçar (limpar) a área onde se pretende plantar. Depois de derrubada a mata, o agricultor realiza a queimada para eliminar troncos e galhos. Em seguida, prepara o solo e planta diretamente sobre as cinzas. A cultura de determinado produto agrícola dura certo tempo, até o esgotamento do solo, quando o agricultor tem de mudar de área e repetir o processo.
Os instrumentos de trabalho usados pelo agricultor nesse sistema são bastante simples: machado, foice e enxada. O sistema de roça continua sendo muito praticado nos países menos desenvolvidos da América, da África e da Ásia, por requerer poucos recursos.
Como se trata de agricultura de subsistência, os produtos plantados são os de maior necessidade para a alimentação diária: feijão, milho, mandioca e, às vezes, abóbora e arroz.
O sistema de plantation
O sistema agrícola de plantation foi introduzido por colonizadores europeus, principalmente nas áreas tropicais da América (séculos XVI-XVII), da Ásia e da África (séculos XVIII-XIX). Na época, era praticado com a finalidade de explorar a terra em benefício dos países europeus (metrópoles) e de seus interesses comerciais. Tinha como características principais a monocultura, a utilização de latifúndios (grandes áreas), técnicas rudimentares e a mão de obra escrava. Hoje, a plantation continua sendo praticada, mas com o uso de máquinas e tecnologias avançadas; a mão de obra escrava foi substituída por mão de obra assalariada.
O sistema de plantation trouxe graves problemas aos países colonizados pelos europeus. Ainda hoje esses problemas apresentam reflexos na organização do espaço rural desses países. Neles, verificam-se grande concentração de terras nas mãos de poucos proprietários e a preocupação de produzir apenas produtos agrícolas para exportação (como café, soja, laranja e cana-de-açúcar), de menor valor do que os bens industrializados.
Agricultura moderna
A agricultura moderna é bastante praticada nos países mais ricos e desenvolvidos e em alguns países em desenvolvimento, entre eles o Brasil.
Nesse sistema, a agricultura é bastante mecanizada. É feita a seleção de sementes e são usados adubos, fertilizantes, pesticidas, inseticidas e outros tipos de agrotóxicos. A produção da agricultura moderna destina-se tanto ao mercado interno como ao externo. Sobretudo nos países desenvolvidos, esse tipo de agricultura conta com boa estrutura de armazéns para as colheitas e uma rede eficiente de transportes para escoar a produção. Nesses países, é muito comum os agricultores fazerem rotação de cultura e promoverem a integração da agricultura com a pecuária.
Os problemas ambientais na agricultura moderna
Se, por um lado, a prática da agricultura moderna é justificada pela necessidade de produzir grandes quantidades de alimentos para a população mundial,
por outro ela vem causando graves problemas ambientais:
• intensificação da erosão e perda da qualidade do solo;
• compactação do solo pelo uso intensivo de pesadas máquinas agrícolas;
• poluição do solo, dos rios e das águas subterrâneas e envenenamento das plantas pelo uso excessivo de agrotóxicos, pesticidas, inseticidas e herbicidas, que também podem provocar danos aos animais e à saúde humana;
• assoreamento de rios;
• desmatamento de vegetações nativas.
Agroindústrias e agronegócio
As atividades agropecuárias estão cada vez mais integradas à indústria. A esse tipo de associação entre agropecuária e indústria dá-se o nome de agroindústria.
São exemplos de agroindústrias as grandes usinas de cana-de-açúcar, que produzem álcool combustível, aguardente e açúcar; as indústrias de torrefação, que produzem café e café solúvel; as indústrias que compram diversos tipos de grãos, como soja e milho, e os industrializam; e os frigoríficos.
O conjunto de negócios relacionados à grande produção agrícola e pecuarista recebe o nome de agronegócio. Dele também fazem parte as indústrias que produzem máquinas e equipamentos agrícolas; as que produzem agrotóxicos e fertilizantes; as que fornecem bens de produção para a agricultura, as feiras e as exposições agropecuárias. Ou seja, todas as etapas que compõem a rede de produção agropecuária.
O agronegócio tem contribuído para ampliar o volume de exportações brasileiras e apresenta uma participação importante na geração de riquezas em nosso país.
A expansão do agronegócio, porém, trouxe problemas para o espaço geográfico brasileiro devido à enorme dimensão de sua produção. Algumas das principais consequências foram: a devastação de ecossistemas do Cerrado e da Floresta Amazônica,
além da poluição das águas e do solo; a ampliação de áreas de monocultura, com produtos mais voltados para a exportação; e a diminuição de algumas áreas destinadas à produção de alimentos consumidos pela população brasileira.
Agronegócio e concentração de renda
Além dos problemas já citados, o agronegócio tem intensificado a concentração da propriedade rural nas mãos de poucas pessoas. Essa grande desigualdade na distribuição de terras provoca uma série de problemas sociais, como:
• os conflitos pela posse de terras;
• a exploração da mão de obra, com baixíssimos salários;
• a saída de pessoas do campo para as cidades, que foi muito intensa principalmente na segunda metade do século XX.
Quase metade das terras no Brasil está concentrada nas mãos de grandes proprietários rurais, os latifundiários, e muitas dessas propriedades são improdutivas.
Os pequenos proprietários (os que possuem menos de dez hectares) têm uma parcela muito reduzida das terras. Diante disso, há uma enorme quantidade de trabalhadores rurais sem-terra, que, muitas vezes, não têm opção senão procurar emprego nas cidades ou aceitar os baixos salários pagos pelos grandes fazendeiros.
Parte dos lavradores que trabalham em fazendas monocultoras são boias-frias. Em geral, eles moram na periferia das cidades e suas condições de trabalho são precárias. Eles são contratados para trabalhar apenas durante um período do ano, que pode ser a época do plantio ou da colheita. No restante do ano, tentam arranjar trabalho em outros locais. Muitas vezes, porém, ficam um período sem rendimento algum.
É por esse motivo, entre outros, que se discute a necessidade de uma reforma agrária mais ampla e em ritmo mais acelerado, visando à melhor distribuição das propriedades rurais no Brasil. Além de assegurar o direito à terra, a reforma
agrária deve garantir condições para os trabalhadores desenvolverem as atividades agropecuárias, como financiamentos, amparo técnico e estímulo à formação de cooperativas. Dessa forma, terras improdutivas podem ser usadas por quem necessita, criando oportunidades de emprego, fixando as pessoas no campo e melhorando sua qualidade de vida.
A AGROPECUÁRIA E OS RECURSOS HÍDRICOS
Os recursos hídricos – rios, represas, aquíferos – são fundamentais para a vida e para
o desenvolvimento de todas as atividades das sociedades, tanto nas áreas urbanas como
nas rurais. São eles que fornecem água para:
• o consumo direto, como beber, preparar os alimentos, fazer a higiene pessoal, a
limpeza dos ambientes etc.;
• a agropecuária, a fim de irrigar as culturas e dar de beber aos animais;
• a produção industrial (para aplicação direta nos produtos ou no resfriamento de
maquinário);
• o uso como vias de transporte;
• a geração de energia hidrelétrica.
No entanto, a ação antrópica vem impactando de forma negativa a qualidade das
fontes de água (superficiais e subterrâneas). No campo, uma das causas da poluição dos
recursos hídricos está ligada ao uso intensivo de agrotóxicos.
Esses insumos agrícolas contaminam os solos, os lençóis freáticos e os rios. Outra causa de poluição no ambiente rural
é o despejo de efluentes (resíduos) sem tratamento, provenientes da criação de animais e
do esgoto doméstico, nos cursos de água.
O desmatamento – de maneira geral, mas, sobretudo, o responsável pela retirada da
mata ciliar – favorece os processos erosivos e a deposição de sedimentos nos rios, causando
o assoreamento dos seus leitos.
Problemas ambientais decorrentes da irrigação
Atualmente, as preocupações com o uso dos recursos hídricos têm
sido crescentes. A prática da agricultura irrigada, quando realizada de
maneira não adequada, pode afetar a disponibilidade e a qualidade da
água, ocasionando impactos negativos de ordem econômica, social e
ambiental. Imagine o que acontece, por exemplo, quando uma área é irrigada em excesso: a água não aproveitada pelas culturas pode retornar
aos corpos de água superficiais e subterrâneos, carregando fertilizantes
e defensivos agrícolas, causando poluição e comprometendo a qualidade da água para outros usos.
O acúmulo de fertilizantes em rios, lagos e represas provoca o desenvolvimento de algas e bactérias que, por meio da fotossíntese, consomem o oxigênio dissolvido na água. Como consequência, a oxigenação
da água diminui, o que coloca em risco a vida de peixes e outros seres
que vivem nessa água. Esse fenômeno, chamado eutrofização, causa
grande desequilíbrio nos ecossistemas aquáticos.
Outros impactos ambientais negativos podem ocorrer com a instalação de infraestruturas, como barragens, reservatórios e canais, que causam mudanças no regime de vazão de cursos de água e podem afetar a
fauna e a flora.
Além desses problemas, é importante conhecer a eficiência do sistema de irrigação empregado e realizar a manutenção adequada dos
equipamentos para evitar perdas ou grande diferença entre o volume de
água captado e o volume de água consumido pelas plantas. Conheça,
nas páginas seguintes, as vantagens e as desvantagens de alguns dos
métodos e sistemas de irrigação mais usados.
Métodos e sistemas de irrigação
Existem diferentes técnicas de irrigação empregadas para fornecer água aos cultivos agrícolas. Elas variam de acordo com a forma como a água é aplicada no solo e podem ser agrupadas em quatro métodos principais: irrigação de superfície, irrigação localizada, irrigação
subterrânea e irrigação por aspersão.
Para cada método de irrigação existem diversos sistemas de funcionamento, que apresentam vantagens e desvantagens. A escolha por um método exige a avaliação das características socioeconômicas e ambientais da área em que será instalado, considerando-se a disponibilidade da água, a necessidade de cada cultivo, o clima, o relevo, o solo, entre outros fatores.
Rotação de culturas
A rotação de culturas consiste em alternar, periodicamente, o cultivo de espécies vegetais em uma mesma área de terra. As vantagens
dessa técnica são variadas: produção diversificada de alimentos e matérias-primas vegetais, melhoria das características do solo e favorecimento do controle de plantas daninhas, pragas e doenças.
Ao contrário da rotação de culturas, que permite a produção de
vários vegetais, a monocultura – cultura de um só vegetal – é apontada por especialistas como prejudicial ao solo. Ao retirar os mesmos
nutrientes do solo, a monocultura esgota-o, exigindo que sejam aplicadas quantidades enormes de fertilizantes, fato que aumenta o custo de produção. Além disso, a monocultura reduz a biodiversidade,
facilitando a instalação de pragas, e consome grandes quantidades de
água e agrotóxicos, que contaminam o solo, a água e os seres vivos.
A rotação de culturas permite a recuperação do solo após a colheita de culturas que demandam grandes quantidades de nutrientes
(como trigo e soja), por meio da alternância com culturas que contribuem para o enriquecimento do solo e proporcionam sua aeração –
circulação do ar. Segundo alguns estudiosos, é adequado que um
cultura não se repita no mesmo campo de cultivo em um período
de pelo menos 3 anos.
Plantio direto
O plantio direto, ou plantio na palha, consiste em usar a palha resultante da colheita para cobrir o solo e protegê-lo da erosão, aproveitando-a também para produzir húmus.
Durante a colheita, os restos da cultura, como a palha, são picados
e deixados sobre o solo, protegendo-o contra o impacto das gotas de
chuva, diminuindo a erosão. A palha sobre o solo também dificulta o
crescimento de plantas invasoras em decorrência da falta de luz, o que
resulta em economia de herbicidas e menor poluição. Além disso,
a cobertura da palha faz diminuir a evaporação da água contida no
solo e retém a umidade do orvalho.
Para a realização de um novo plantio, faz-se uma abertura entre os restos de palha e a semente é colocada nos sulcos abertos no solo. Em caso
de necessidade, também é realizada a aplicação de fertilizantes.
Outras técnicas
A partir da década de 1950, o desenvolvimento científico e tecnológico permitiu grandes avanços na agricultura e na pecuária. Entre esses
avanços, é possível destacar: o aperfeiçoamento de tratores e implementos agrícolas (muitos hoje são equipados com instrumentos que realizam
análise de solos, umidade etc.); a criação de sementes geneticamente modificadas, resultantes dos avanços da biotecnologia; e o uso de drones,
que permitem detectar doenças nas plantações e falhas no plantio, avaliar
a irrigação, realizar a contagem dos rebanhos e localizar animais perdidos.
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