Em 1964, os palestinos fundaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), tendo Yasser Arafat (1929-2004) como um de seus principais líderes. O líder palestino Arafat e o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin (1922- -1995), assinaram um primeiro acordo de paz em setembro de 1993. Nesse acordo, a OLP reconhecia o Estado de Israel, e o governo israelense aceitava a formação de um Estado palestino. Após esse acordo, formou-se o primeiro governo palestino autônomo (a Autoridade Nacional Palestina), com sede na cidade de Ramallah, que fica próximo a Jerusalém. Entretanto, o assassinato de Yitzhak Rabin, em 1995, por um judeu fundamentalista, fez a negociação retroceder.
Em 2004, Arafat morreu e a Autoridade Nacional Palestina passou a ser presidida por Mahmoud Abbas, que retomou o diálogo com os israelenses. Entretanto, as negociações entre israelenses e palestinos não avançaram rumo a soluções pacíficas e duradouras. Um dos pontos principais das desavenças é a situação de Jerusalém, cidade considerada sagrada por judeus, muçulmanos e cristãos. Enquanto os palestinos pretendem transformar a parte oriental de Jerusalém na capital de seu futuro Estado, os israelenses não querem abrir mão do controle sobre toda a cidade e, também, pretendem tornar Jerusalém a capital de Israel. Para isso, os israelenses contam com o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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