A península da Coréia é cortada pelo paralelo 38, uma linha demarcatória que divide dois exércitos, dois Estados: a República da Coréia, no Sul, e a República Popular Democrática da Coréia, no Norte. Essa demarcação, existente desde 1945 por um acordo entre Moscou e Washington, quando as forças de ocupação soviéticas e americanas dividiu o povo coreano em dois sistemas políticos opostos: um comunista, na Coreia do Norte, e outro anticomunista, na Coreia do Sul.
Em
Em fevereiro de l95l, a Assembleia Geral da ONU aprovou
resolução pela qual condenava a China como potência agressora. Os chineses
responderam com uma segunda ofensiva contra a Coréia do Sul. Em meados de
março, as tropas da ONU retomaram Seul e, depois de sucessivos contra-ataques,
conseguiram cruzar novamente o paralelo 38. MacArthur pretendia levar o
conflito ao território chinês, mas o perigo de uma nova guerra mundial levou o
presidente Truman a substituí-lo pelo general Matthew Ridgway e, em maio de
1952, pelo general Mark W. Clark.
A intervenção da China, ao lado da Coreia do Norte,
aumentou a tensão internacional, chegando mesmo a temer-se uma terceira guerra
mundial, perante as afirmações do general MacArthur (comandante das tropas
americanas), que ameaçava utilizar a bomba atómica.
Enquanto isso, desde julho de 1951 tentava-se na ONU a
suspensão das hostilidades, por meio de conversações de paz. Em 27 de julho de
l953 foi assinado o armistício, que fixou as fronteiras entre as duas Coreias
segundo as últimas linhas de batalha, na altura do paralelo 38. Seguiu-se um
processo de repatriação de prisioneiros oriundos dos diferentes países
envolvidos na guerra. Mas, o único resultado é o cessar fogo. Na guerra coreana
morreram cerca de três milhões e meio de pessoas. O tratado de paz ainda não
foi assinado, e a Coréia continua dividida em Norte e Sul.
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