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A Guerra do Iraque


A guerra do Iraque é um conflito entre Iraque e Estados Unidos. Em 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos foram fortemente atacados por terroristas da Al Qaeda comandados por Osama bin Laden.
Desde então, o presidente norte-americano George W. Bush liderou a luta contra o terrorismo. Um ano após os atentados, George W. Bush acusava, oficialmente à ONU, Saddan Hussein de guardar grande quantidade de armas de destruição em massa e armas químicas em seu território. Após a invasão, no entanto não foi encontrada nenhuma prova da existência de tais armas. Para justificar a guerra, alguns responsáveis norte-americanos referiram também que havia indicações de que existia uma ligação entre Saddam Hussein e a Al-Qaeda. Apesar disso não foram encontradas provas de nenhuma ligação substancial à Al-Qaeda.

A guerra

No dia 18 de março de 2003, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush deu um prazo de 48h para que o líder iraquiano, Saddam Hussein, e seus filhos deixassem o Iraque, ocaso contrário daria início à guerra no país.
Os líderes iraquianos não só rejeitaram o ultimato de Bush, como ameaçaram dizendo que os soldados que invadissem o Iraque iriam morrer decapitados. Com essa atitude o governo americano qualificou a rejeição como um “erro” e afirmou que o próximo passo dependeria de Saddam.
Aliados desde o início da crise iraquiana, os Estados Unidos e o Reino Unido tinham 280 mil soldados na região, posicionados para invadir àquele país, no que Bush classificava de ataque preventivo com o objetivo de acabar com a suposta capacidade de Saddam usar armas químicas, biológicas ou nucleares, ou de fornecer tais armas a grupos muçulmanos como a rede Al Qaeda, de Osama bin Laden.
Nos Estados Unidos, o país foi colocado em alerta máximo contra possíveis ataques terroristas. O espaço aéreo foi fechado em algumas localidades que poderiam ser alvo de atentados. No segundo dia, 20, da “Operação Liberdade do Iraque”, a capital de Bagdá voltou a tremer devido a uma série intensa de explosões. A Primeira Força Expedicionária dos Fuzileiros Navais cruzou a fronteira do Kuwait, dando início à primeira operação por terra ao Iraque. Os soldados usavam roupas especiais para o caso de sofrerem ataques de armas químicas e biológicas.
Em 09 de abril, Bagdá foi dominada pelas tropas inimigas. A invasão levou pouco tempo até à derrota e à fuga de Saddam Hussein. Um mês depois, sob comando norte-americano, surgem projetos para reconstruírem o Iraque, mas este assunto foi em tempos esquecido, Saddam Hussein foi capturado em 13 de dezembro de 2003. Em 30 de dezembro de 2006, Saddam Hussein foi morto, enforcado por cumprimento da sentença julgada no país.
A coligação liderada pelos Estados Unidos ocupou o Iraque e tentou estabelecer um governo democrático; no entanto falhou na tentativa de restaurar a ordem no Iraque. A instabilidade levou a um conflito assimétrico com a insurgência iraquiana, guerra civil entre entre muitos iraquianos sunitas e xiitas e as operações da Al-Qaeda no Iraque. Como resultado do seu fracasso em restaurar a ordem, um número crescente de países retiraram as suas tropas do Iraque.




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