O afastamento de Dilma Rousseff em 2016 deixou transparecer a crescente polarização político-social que ocorria no país. Enquanto parte da sociedade e da classe política defendia a tese de que os governos do PT foram responsáveis pelo declínio econômico do país e pelo aumento da corrupção, outra parte acusava a oposição ao governo de Dilma Rousseff de ter articulado um golpe de Estado para retirá-la da presidência e, assim, conquistar o poder de forma ilegal e colocar um fim às políticas sociais praticadas pelo PT.
quinta-feira, 5 de outubro de 2023
O GOVERNO JAIR BOLSONARO
O governo Temer
Em 12 de maio de 2016, com a aceitação do processo de impeachment de Dilma Rousseff pelo Senado Federal, o vice-presidente Michel Temer assumiu interinamente o cargo de presidente da República. O termo “presidente interino” significava que Michel Temer preencheria temporariamente o cargo de presidente enquanto o processo de impeachment de Dilma seguia nas demais instâncias do poder. Depois, quando o processo foi concluído, em 31 de agosto de 2016, o cargo de presidente da república foi ocupado pelo vice, Michel Temer de maneira definitiva, que governou de agosto de 2016 até 2018, quando ocorreram eleições.
As reformas no governo Temer
A prisão de Lula
Os governos de Dilma Rousseff
Com o apoio de Lula, Dilma Rousseff foi eleita em 2010, tendo se tornado a primeira mulher a assumir a presidência no Brasil. Seu governo (2011-2014) fortaleceu programas de investimento em obras de infraestrutura, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida, programa de auxílio às famílias de baixa renda para a compra da casa própria, além de ampliar o Programa Universidade para Todos (Prouni), que concedia bolsas de estudo a jovens para o ingresso no curso superior.
Dilma Rousseff: do segundo mandato ao impeachment
Da crise de governabilidade ao impeachment de Dilma
O governo Lula
A ascensão de Luís Inácio Lula da Silva e a do Partido dos Trabalhadores que ajudou a fundar marca a chegada de uma nova geração ao poder. Iniciando sua vida pública em 1975, como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, SP, Lula disputou várias eleições até vencer em 2002 e se tornar presidente do Brasil.
Um operário na presidência
Política econômica e social
principais propostas apresentadas no início do governo:
O Brasil mais presente no mundo
Críticas a Lula
Segundo mandato
O Brasil no Bric
Governo Fernando Henrique
Eleições e o Governo FHC
O neoliberalismo no Governo FHC
FHC e as privatizações
Programas sociais
Persistência da crise econômica
Atenção à educação
A emenda da reeleição
Reforma Constitucional
Reformulação do perfil da dívida pública
Desgaste político de FHC
Eleições 2002
Governo Itamar Franco
Por três meses, enquanto aguardava o desfecho do impeachment de Collor. Itamar Franco governou temporariamente o país. Em 29 de dezembro de 1992, após a renúncia de Collor, assumiu no plano jurídico, o comando pleno da nação.
Projeta uma imagem oposta à do presidente afastado: simplicidade, tranquilidade e equilíbrio. Logo, porém, revela-se hesitante, dado à atitudes explosivas e populistas. Seu governo é marcado por frequentes trocas de ministros. Em menos de um ano, quatros ministros revezam-se no estratégico Ministério da Fazenda: Gustavo Krause, Paulo Roberto Haddad, Eliseu Resende e Fernando Henrique Cardoso. Este último assume o cargo em 20 de maio de 1993, com carta branca para conduzir a economia do país.
A inflação mantém uma tendência crescente. No final de 1993 o índice acumulado é de 2.708,55%. Em dezembro Fernando Henrique Cardoso anuncia seu plano de estabilização da economia, o Plano Real. Durante o governo Itamar também crescem as denúncias e investigações sobre casos de corrupção no país.
Com reputação de homem honesto e nacionalista. Itamar Franco procurou montar um governo de entendimento nacional. Um governo que agradasse ao mais amplo espectro de correntes políticas. Assim, convidou para compor seu ministério figuras das mais variadas tendências ideológicas, vindas de diversos partidos políticos. O PMDB e o PSDB foram os que receberam o maior número de ministérios. O PT foi o único partido que se recusou a participar do novo governo. Escolhendo pessoas de diferentes partidos para compor seu governo, Itamar Franco procurava se apresentar como um político conciliador e, ao mesmo tempo "independente"
O presidente Itamar recebeu o governo com uma pesada herança de graves problemas socioeconômicos. citando alguns exemplos: a persistência da inflação, com índices mensais de 26%; a altíssima concentração de renda; a recessão econômica e o desemprego: agravamento da fome, afetando metade da população do país, e da indigência que atingia milhões de brasileiros.
O Plano Real e estabilização econômica
A nomeação do senador Fernando Henrique Cardoso para o ministério da Fazenda deu novo fôlego ao governo Itamar. Através de conversas conciliatórias com políticos, empresários e sindicatos, Fernando Henrique foi ganhando a confiança da sociedade. E seu nome começou a ser cogitado para disputar as eleições de 1994.
Alguns meses após assumir o ministério. Fernando Henrique anunciou o Plano Real, que tinha como objetivo acabar com com a inflação e estabilizar a economia. A partir de 1º de julho de 1994, entrou em vigor no país uma nova moeda, o real, em substituição ao cruzeiro real. Diferente dos planos anteriores, não houve congelamento de preços ou confiscos de salários, nem confisco da poupança.
Um dos principais instrumentos de combate à inflação estabelecido pelo plano governamental foi implantado, a partir de março de 1994, com a Unidade Real de Valor (URV), um engenhoso mecanismo de desindexação da economia. A equipe econômica do governo trabalhava com o seguinte diagnóstico: a indexação generalizada (correção monetária de todos os valores) era correia de transmissão do processo inflacionário. pois, se todos os valores da economia forem reajustados pela inflação passada, a inflação futura jamais ficará abaixo da inflação passada.
Acolhido com desconfiança pelas oposições políticas, o Plano Real, porém, foi ganhando o apoio da população. A inflação desabou de quase 50%, em junho de 1994, para índices próximos a 4%, no final de julho do mesmo ano. O ano terminou com inflação semestral de menos de 20%.
Plebiscito
CPI do Orçamento
Governo Collor
Com uma carreira política construída no Estado de Alagoas durante os anos da ditadura militar, Fernando Collor de Mello é o primeiro presidente eleito por voto direto desde 1960. Na campanha para as eleições presidenciais de 1989, Fernando Collor de Mello apresentou-se como "Salvador da Pátria", amigo do esporte e inimigos dos "marajás" do serviço público, a quem responsabilizava pela crise financeira do Estado brasileiro.
Toma posse em 15 de março de 1990, para um mandato de cinco anos. Anuncia a chegada da "modernidade" econômica: livre mercado, fim dos subsídios, redução do papel do Estado e um amplo programa de privatização. Já em sua posse, assina 20 medidas provisórias e três decretos relativos à economia e à extinção de órgãos governamentais de cultura e educação. Ato contínuo, decreta o Plano Collor de combate à inflação: extingue o cruzado novo e reintroduz o cruzeiro, confisca o saldo das cadernetas de poupança, contas correntes e demais investimentos acima de 50 mil cruzeiros.
Marketing presidencial
Os planos econômicos do governo
Assumindo a presidência em março de 1990, Collor herdou dos governos anteriores uma dívida externa elevada e uma inflação galopante. No dia seguinte ao da posse, o novo presidente lançou o Plano Collor, que:
- Bloqueou o dinheiro existente nas contas correntes, cadernetas de poupança e outras aplicações financeiras acima de uma certa quantia, com a promessa de devolução num prazo de 18 meses;
- determinou a volta do cruzeiro;
- elevou os juros, com o objetivo de diminuir o consumo.
Ao mesmo tempo, a ministra da economia Zélia
Cardoso de Mello, eliminou taxas sobre as importações, o que provocou a
entrada de uma enorme quantidade de produtos estrangeiros, de brinquedos a
automóveis.
Retirando o dinheiro de circulação para frear o consumo e abrindo o mercado brasileiro às importações, o governo conseguiu derrubar a inflação para cerca de 10% ao mês, nos primeiros tempos do plano. Em compensação, as vendas no comércio e a produção industrial caíram vertiginosamente. Muitas empresas faliram; outras reduziram os salários e despediram funcionários. Veio à tona a conseqüência mais perversa da política econômica de Collor: aumento do desemprego. Logo nesse primeiro ano do governo Collor (1990), o PIB (Produto Interno Bruto) registrou uma queda de 4,1%, a maior já ocorrida no Brasil.
Com o agravante da crise, o diplomata Marcílio
Marques Moreira assume o lugar de Zélia Cardoso no
comando da economia (maio de 1991). O novo ministro acelerou o processo de
privatização, isto é, de venda de empresas estatais, e conseguiu renegociar a
dívida externa, mas a atividade econômica continuou em queda. No final de
1991, a inflação voltou a subir e o governo foi perdendo credibilidade.
A virada neoliberal
Desde o final dos anos 1980, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial defendiam uma política neoliberal para os países da América Latina, que atravessavam um longo período de crise econômica. O projeto neoliberal tinha por objetivo promover a diminuição do papel do Estado na economia, principalmente por meio da privatização de empresas estatais.
O Governo Collor marcou a mudança do modelo de desenvolvimento do Brasil, com base em ideais neoliberais difundidos, sobretudo, a partir dos Estados Unidos. Este projeto tinha como meta promover a modernização e o progresso do país com a abertura do mercado brasileiro ao comércio e aos investimentos internacionais.
Com esse governo, o Brasil adotou a lógica econômica neoliberal, com incentivo à chegada de produtos, tecnologias, empresas e investidores estrangeiros. Houve redução da intervenção do Estado, foram extintos 22 órgãos públicos e privatizadas diversas empresas estatais, como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), fundada por Getúlio Vargas nos anos 1940, que foi privatizada no governo de Itamar Franco.
Denúncias de corrupção
CPI do PC
Prisão de PC
Campanha pelo impeachment
Caras-pintadas
Impeachment
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