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GEORGE W. BUSH

George Walker Bush, politico norte-americano (New Haven, Connecticut, 1946). Eleito presidente dos Estados Unidos em 2000, pelo Partido Republicano. Filho do ex-presidente George Bush, foi governador do Texas. Disputou a presidência em 2000 e após longo e polêmico processo de contagem de votos, contestado judicialmente pelo adversário Al Gore, foi declarado presidente eleito e assumiu o cargo em janeiro de 2001. 
Ao assumir o poder, George W. Bush teve de enfrentar a desaceleração do crescimento econômico que caracterizou os dois mandatos de Bill Clinton. Houve queda na produção industrial e crescimento do desemprego, que em 2003 chegou a 6,1% da força de trabalho, ou 9 milhões de desempregados,, número alto para os Estados Unidos.
Bush tentou reverter a situação e promoveu o retorno da política neoliberal de Ronald Reagan. Assim, cortou impostos dos grupos mais ricos e diminuiu gastos do governo com previdência social.
Coerente com essa política, deu prioridade aos interesses das grandes corporação, em detrimento da defesa do meio ambiente. Assim, recusou-se a ratificar o Protocolo de Kyoto, que estabelece metas de redução para a emissão de gases que causam o efeito estufa.
Perguntado sobre o fato de os Estados  Unidos, com apenas 5% da população mundial, produzirem metade da poluição mundial, respondeu: "Se necessário, poluiria a outra metade para manter nossas indústrias em expansão".
O maior foco de problemas para Bush, entretanto, estava no Oriente Médio. Durante anos, sucessivos governos estadunidenses apoiaram o Estado de Israel contra as legítimas aspirações do povo palestino de ter seu próprio Estado. Ao mesmo tempo, aliaram-se a governos corruptos e ditatoriais entre os países árabes, levados pelo seu interesse no petróleo da região.
Essa política gerou ressentimentos e ódio contra os Estados Unidos entre grupos militantes e, de forma difusa, em todo o mundo árabe. Nove meses depois de tomar posse na Presidência, Bush se deparou com a mais explosiva manifestação desses ressentimentos.  aviões sequestrados por terroristas da organização Al-Qaeda
Na manhã de 11 de setembro de 2001, quatro aviões com passageiros foram sequestrados nos Estados Unidos. Dois deles foram lançados contra as torres do World Trade Center, em Nova York, e o terceiro contra o Pentágono, em Washington. O quarto avião caiu na zona rural do estado da Pensilvânia. O ataque terrorista deixou 3 mil mortos. Ninguém assumiu sua autoria. As investigações do governo norte-americano apontaram para a Al-Qaeda (A Base, em árabe), uma organização terrorista islâmica, liderada pelo saudita Osama bin Laden e instalada no Afeganistão, no Sudoeste da Ásia. 
Ainda em 2001, George W. Bush fez do combate ao terrorismo a prioridade de seu governo, e ordenou uma ofensiva contra o Afeganistão. O regime islâmico do Taliban, que protegia a Al-Qaeda, foi derrubado e substituído por um governo pró-ocidental. Bin Laden desapareceu. Em 2002, George W. Bush se voltou contra o Iraque, que acusava de desenvolver armas químicas, bacteriológicas e nucleares. Sob a ameaça de um ataque militar, obrigou esse país a aceitar um plano de inspeções e desarmamento da Organização das Nações Unidas (ONU). A política antiterror recebeu forte apoio nos Estados Unidos, mas enfrentou intensa oposição no exterior. No plano interno, a principal crítica foi a de que ignorou os problemas da economia norte-americana.



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