Boris Yeltsin, político russo, foi o primeiro presidente da Rússia após o desmembramento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Ministro de Mikhail Gorbachev, Yeltsin foi demitido em 1987 por pressionar o governo a acelerar as reformas políticas. Passou para a oposição, acabando por se tornar presidente do Soviete Supremo da Rússia, em 1989.
Em 1991, foi eleito para o recém-criado cargo de presidente da Rússia, defendendo reformas mais radicais que as de Gorbachev, o então secretário-geral do Partido. Yeltsin conduziu o desmembramento da URSS e a formação da Comunidade de Estados Independentes (CEI).
Eleito em 1991 para a presidência da recém-criada Federação Russa, Boris Yeltsin acelerou a transição do socialismo burocrático de Estado para o capitalismo, abolindo os controles de preços e privatizando as empresas estatais. A rapidez e a profundidade das mudanças, entretanto, agravaram os problemas da economia. Entre 1991 e 1998, o PIB registrou quedas sucessivas, o que aconteceu também nos países do Leste europeu.
Enquanto isso cresciam a inflação e o desemprego. A crise levou à rápida expansão do crime organizado. Grupos criminosos se apoderaram de grande parte da economia do país, além de controlar o contrabando, a prostituição e outras atividades ilegais.
Intensificaram-se também as tensões regionais. Em janeiro de 1995, por exemplo, tropas russas invadiram a Chechênia para esmagar uma revolta dos separatistas muçulmanos. O conflito foi suspenso em 1996 por um acordo de paz, mas as tensões étnicas continuaram latentes na região.
Em 1998, A economia russa entrou em colapso, provocando a queda das Bolsas de Valores em todo o mundo. A moeda do país o rublo, foi desvalorizado em 75% e, no ano seguinte, o desemprego chegou a 14,2 %. Em mais uma operação de salvamento, o FMI emprestou ao governo russo cerca de 22 bilhões de dólares, mas a crise não foi totalmente superada, Yeltsin que se reelegera presidente da Rússia em 1996, renunciou no fim de 1999, sendo sucedido por Vladimir Putin.
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