Os conflitos armados são catastróficos para os países envolvidos e costumam afetar também os países vizinhos. Dentre esses problemas, podemos citar a violência, a fome, a inflação, a destruição de residências e infraestruturas diversas e a disseminação de doenças.
Todos esses problemas fazem com que muitas pessoas se arrisquem tentando fugir desse contexto e busquem melhores condições de vida em outros lugares. Os imigrantes tiveram um papel muito importante no processo de ocupação do território europeu e de sua formação econômica e social. Alguns governos europeus procuram tornar as restrições aos imigrantes menos rígidas em razão da oferta de mão de obra cada vez mais reduzida e da baixa natalidade das populações de seus países.
Os imigrantes tendem a buscar na Europa destinos com idiomas próximos de seus países de origem. Além disso, os países mais ricos também costumam atrair mais imigrantes que buscam uma vida melhor. Apesar disso, parte dos imigrantes que se fixam na Europa é submetida à baixa remuneração, tem pouco acesso à rede de proteção social e de serviços públicos e enfrenta situações de exclusão habitacional, com condições de moradia e infraestrutura de serviços públicos inferiores à média das cidades onde se encontram.
Apesar de os países europeus precisarem da mão de obra oferecida por muitos imigrantes, têm crescido na Europa movimentos de grupos extremistas que propagam um discurso anti-imigração.
Embora muitos cidadãos europeus apoiem a garantia de direitos aos migrantes, parte da população europeia teme que pessoas vindas de outros países ameacem seus postos de trabalho.
Em países centrais da Europa, esse temor aos estrangeiros fundamenta discursos alarmistas e preconceituosos, que desconsideram a localização periférica de outros países europeus, onde o fenômeno migratório é ainda mais intenso.
Em geral, os países que recebem mais migrantes localizam-se no entorno da região em crise e têm menos recursos para abrigar essa população.
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