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A Conquista e Colonização da América pelos europeus

Os europeus só conheceram a América em fins do século XV. Porém, muito antes disso, as terras desse continente já eram habitadas por pessoas que constituíam grupos sociais com modos de vida diferentes entre si.

A chegada dos europeus provocou uma série de mudanças na vida dos povos da América, muitos aos quais foram explorados, escravizados ou simplesmente dizimados.

1. O Mercantilismo e a Colonização da América

O mercantilismo correspondeu à política e à prática econômica do Estado absolutista. Suas origens remontam à formação dos Estados nacionais, quando da progressiva centralização do poder, atingindo a plenitude com o absolutismo da Idade Moderna.
O traço principal do mercantilismo era a intervenção do Estado nos assuntos econômicos, a fim de dinamizar a economia nacional em proveito do fortalecimento real. Acreditava-se que só um Estado centralizado e empreendedor poderia favorecer o desenvolvimento nacional.

Os Princípios mercantilistas

Os Estados modernos europeus adotaram medidas mercantilistas que, quase sempre, apresentou certos princípios característicos, destacando-se:
Balança de comercial favorável: o intervencionismo absolutista tinha por meta que as exportações, fossem sempre superiores às importações, visando um saldo positivo no comércio com outras nações para viabilizar o entesouramento do Estado.
Metalismo: o ideal que norteava as práticas econômicas era que a riqueza de um país devia ser igual à quantidade de metais preciosos que conseguisse acumular.
Protecionismo: era a prática tarifária que encarecia os produtos importados, protegendo e estimulando a produção interna.
As medidas tomadas pelos Estados mercantilistas variaram de país para país em virtude de condições específicas. Na Espanha teve maior importância a exploração de metais preciosos (prata e ouro) nas colônias, predominando o metalismo. Na França, priorizou-se a indústria , graças a atuação de um dos ministros de Luís XIV, Colbert, daí ser chamado de colbertismo. Já na Inglaterra, destacou-se inicialmente o incentivo maiôs ao comércio, através do desenvolvimento da marinha inglesa, e depois às manufaturas, com um forte protecionismo.

O sentido da Colonização na América

Para os Estados europeus daquela época, colonizar uma determinada área era povoá-la a fim de explorar suas riquezas. Tais Estados adotavam como política econômica o mercantilismo. Um dos princípios básicos dessa política econômica era que as colônias existiam apenas para atender ao interesses das metrópoles.
O interesse das metrópoles mercantilistas européias era obter o máximo de lucro possível na exploração econômica de suas colônias. Para isso impuseram a elas um conjunto de medidas econômicas e políticas que os historiadores chamaram de sistema colonial.
A principal dessas medidas era o monopólio, compromisso segundo o qual as colônias só podiam comerciar com as respectivas metrópoles. Aproveitando-se disso, as metrópoles impunham às suas colônias os preços de compra e de venda das mercadorias. Compravam delas pelo menor preço admissível e vendiam para elas pelo maior preço possível.
A função principal das colônias, portanto, deveria ser a de enriquecer as burguesias e os reis de suas respectivas metrópoles. De fato, por um longo tempo, foi esse o papel desempenhado pela maioria das colônias européias na América.
A América transformou-se numa importante região complementar ao desenvolvimento europeu, dentro da meta do entesouramento mercantilista, sendo submetida a uma intensa exploração colonialista. Sua integração à Europa obedeceu à função primordial de produzir as riquezas requeridas por suas metrópoles.
A atividade colonizadora concentrou-se, de início, na exploração de metais preciosos existentes na região, ou de gêneros tropicais (cana-de-açúcar, algodão, tabaco) de alto valor no mercado europeu, como no caso e Espanha e Portugal principalmente. Posteriormente, quando a extração de riquezas não era possível, as colônias na América serviam como entrepostos comerciais ou simplesmente refúgio de uma população marginalizada, muitas vezes aliviando algumas nações europeias de sérios problemas sociais.
A colonização, de forma geral, não visou ao progresso colonial da América e sim ao desenvolvimento econômico das metrópoles europeias. Esse sentido complementar e explorado das relações metrópole-colônia, chamado pacto colonial, desdobrou-se nos trabalhos das populações coloniais e na dizimação dos nativos do Novo Mundo, os chamados ameríndios. Por fim, o Estado mercantilista, ansioso por lucros e riquezas, ressuscitou o velho escravismo, integrando-o à empresa colonial.
Cristóvão Colombo, ao chegar a América, em 1492, encontrou uma população de cerca de 100 milhões de habitantes. Dois séculos depois, essa mesma população achava-se reduzida a menos de 4 milhões de habitantes. Esta drástica redução da população nativa estava intimamente relacionada à violência da conquista e a exploração sobre a gente da América.

O Sistema Colonial

Devemos conhecer os seguintes conceitos-chave do sistema colonial mercantilsta:
Metrópole — o país dominador da colônia. Centro de decisões políticas e econômicas.
Colônia de exploração — a região dominada pela metrópole. Servia-lhe como retaguarda econômica.
Regra básica do pacto colonial — à colônia só era permitido produzir o que a metrópole não tinha condições de fazer. Por isso, a colônia não podia concorrer com a metrópole.
Colônias - instrumentos geradores de riqueza

2. A conquista espanhola

A Espanha foi o primeiro Estado europeu a se empenhar na ocupação e exploração das terras americanas. A conquista espanhola da América, cuja população era muito superior ao número dos conquistadores, só foi possível graças à superioridade bélica. As armas de fogo, os equipamentos de ataque e defesa, a utilização do cavalo, animal desconhecidos em terras americanas, deram aos espanhóis as condições de subjugar os povos nativos.
Todo esse equipamento bélico era desconhecido dos ameríndios, que combatiam quase desnudos e utilizavam basicamente arcos, flechas envenenadas e lanças.
Conforme testemunho do escritor frei Bartolomeu de Las Casas, a conquista começou pela ocupação da ilha Hispaniola (atuais Haiti e São Domingos) e de Cuba, realizadas ainda durante as viagens de Colombo à América.
Aos poucos os espanhóis saquearam todo o ouro encontrado nessas ilhas e exterminaram a grande maioria de seus habitantes. Principalmente por causa desse genocídio, não há mais descendentes dos indígenas que habitavam aquela região antes da chegada de Colombo.
Depois, dando prosseguimento à conquista, lançaram-se com fúria desmedida sobre os territórios ocupados pelas civilizações pré-colombianas do continente.
Em 1519, o nobre espanhol Fernão Cortez, acompanhado de 500 soldados, desembarcou nas costas do México e tomou Tenochtitlán, a capital do Império Asteca.
Em 1533, o aventureiro espanhol Francisco Pizzarro e seus 180 soldados conseguiram-se apoderar-se de Cuzco, a magnífica capital do Império Inca.

A economia colonial

Logo nas primeiras décadas do século XVI os espanhóis lançaram-se à exploração das riquezas minerais americanas e, por mais de cem anos, a mineração foi a principal atividade econômica da América espanhola.
A extração de ouro e especialmente a exploração da prata nas ricas minas de Patosi (atual Bolívia) e Zacatecas (atual México enriqueceram a Espanha rapidamente, elevando-a à condição de maior potência mundial do século XVI.
A mineração estimulou também a prática da agricultura, da pecuária e da tecelagem em diversas regiões do território hispano-americano. Essas regiões, como o norte da Argentina, por exemplo, passaram a produzir gêneros agrícolas, animais de tração e panos grosseiros para abastecerem as áreas de mineração.
Durante o século XVII, com o esgotamento das jazidas, a exploração do ouro e da prata decaiu. Com isso, as regiões dedicadas à agricultura e à pecuária tornaram-se mais dependentes das vendas para o mercado externo. O declínio da mineração concorreu também para o aumento do número de plantations, isto é, das grandes propriedades produtoras de gêneros tropicais como o cacau (Venezuela), açúcar e tabaco (Antilhas), destinados à venda em larga escala para o mercado externo. Nessas propriedades, a mão-de-obra mais numerosa era de escravos negros, que passaram a ser trazidos da África em grandes quantidades a partir de meados do século XVII.

A mão-de-obra

A mão-de-obra mais utilizadas pela empresa colonial espanhola no continente americano sempre foi a do indígena. Desde o começo da colonização, os espanhóis foram autorizados pelos reis a forçarem o indígena a trabalhar para eles nas mais diferentes ocupações.
O trabalho forçado do indígena era regulamentado pela encomienda e pela mita.
Originária da Espanha e introduzida na América por Colombo, a encomienda era o direito que o rei concedia ao colono espanhol (o encomendero) de fazer com que um certo número de indígenas (os encomendados) trabalhassem para ele. Em troca, o encomendero tinha o dever de ensinar o cristianismo e cuidar da subsistência do encomendados. Milhares de índios encomendados, porém, morreram por falta de assistência material e sem nenhum conhecimento da religião cristã.
Amplamente utilizada no Império Inca, a mita foi aproveitada pelos colonizadores espanhóis, pois atendia perfeitamente aos seus interesses mercantilistas. Mas, é claro, adquiriu outro significado.
A mita era o direito que os colonos espanhóis se davam de arrancar os indígenas de suas comunidades e forçá-los a trabalhar nas minas por um determinado tempo. Em troca, tais trabalhadores, conhecidos como mitayos, recebiam o equivalente à metade ou a um terço do salário do trabalhador livre.
A encomienda, a mita, as péssimas condições de trabalho no campo e nas minas, as doenças trazidas pelo europeu (varíola, tuberculose, sarampo, tifo, malária e gripe, entre outras) e a guerra foram os principais fatores responsáveis pela eliminação física de milhões de indígenas na América espanhola.
Embora um setor da Igreja Católica, tendo a frente o corajoso frei Bartolomeu de Las Casas, tenha conseguido a aprovação de uma lei proibindo a encomienda, o trabalho forçado do indígena continuou sendo largamente utilizado pela empresa colonial espanhola até o século XIX.

A sociedade

A sociedade colonial hispano-americana era formada basicamente por uma minoria de brancos, que concentrava grande soma de poder e riqueza, e uma grande maioria de não-brancos, composta de índios, negros e mestiços, submetidos a um regime de trabalho forçado e obrigatório ou recebendo baixíssimos salários.
Nessa sociedade havia uma estreita relação entre cor, origem e posição social.
Os chapetones eram os colonos brancos nascidos na Espanha. Ocupavam os mais altos cargos administrativos, políticos, religiosos e militares existentes na sociedade colonial.
Os criollos eram os filhos de espanhóis nascidos na América. Essa camada social era formada por grandes proprietários de terras e por ricos arrendatários de minas. Apesar disso, aos criollos estavam reservados os cargos administrativos, políticos, religiosos e militares, inferiores aos dos chapetones.
Os mestiços eram em sua maioria descendentes e brancos e índios e trabalhavam quase sempre, como comerciantes, artesãos e capatazes.
Os indígenas constituíam a maior parcela da população colonial. Com a chegada dos espanhóis, muitos deles foram sendo destribalizados e incorporados à sociedade hispano-americana para realizar os piores serviços em troca dos mais baixos salários.
Os negros, na condição de escravos, foram trazidos da África principalmente para trabalhar nas regiões que adotaram a plantation, como São Domingos, Haiti, Cuba e Jamaica.

A administração

Nas primeiras décadas da conquista, a coroa espanhola decidiu entregar a particulares – os adelantados – a administração dos territórios americanos pertencentes à Espanha. Os adelantados eram, geralmente, homens como Cortez e Pizzarro, que, por terem encabeçado expedições de conquista, receberam o direito de administrar com grande autonomia os territórios por eles conquistados.
Entretanto, à medida que os espanhóis foram conquistando novos territórios e descobrindo metais preciosos na América, o governo da Espanha foi diminuindo os poderes dos adelantados e criando órgãos governamentais para cuidar da administração colonial.
O mais importante desses órgãos foi criado pelo governo espanhol em 1524 e se chamava Conselho das Índias. Além de elaborar leis e nomear funcionários reais para as colônias, o Conselho das Índias estava autorizado a decidir sobre todas as questões coloniais de ordem militar, jurídica ou eclesiástica.
Para facilitar a administração de seu vasto império, a Espanha subdividiu-o em quatro vice-reinos: Nova Espanha (México e América Central), Nova Granada (Colômbia, Equador e Venezuela, Peru (Peru e parte da Bolívia) e Prata (Argentina, Uruguai, Paraguai e a parte restante da Bolívia).

Além dos vice-reinados, a metrópole criou quatro outras unidades administrativas, chamadas de capitanias gerais: Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile. Situadas em áreas estratégicas, essas capitanias estavam encarregadas de defender as colônias de possíveis ataques estrangeiros.
Os vice-reis, principais encarregados da administração colonial, tinha autonomia relativa, sendo, frequentemente, fiscalizados pelo poder central. Nas principais cidades coloniais criaram-se câmaras municipais conhecidas pelo nome de cabildos. Estas câmaras eram formadas por fazendeiros e mineradores ricos, autorizados a decidir sobre questões relativas à administração local.

3. A Colonização Inglesa

Enquanto os espanhóis concentraram seus esforços colonizadores nas regiões auríferas da América Central e do Sul, os ingleses ocuparam a América do Norte a partir de 1584, sob o reinado da rainha Elizabeth I. Nesse ano, Walter Raleigh fundava a colônia da Virgínia.
Contudo, foi só no século XVII que a colonização inglesa da América do Norte recebeu o impulso de que precisava, especialmente das companhias de comércio britânicas (Companhia de Londres e Companhia de Plymouth, por exemplo), que favoreceram a constituição de novas colônias em terras americanas.
A colonização nas treze colônias inglesas iniciais tem algumas peculiaridades, se comparadas às colonizações espanhola e portuguesa. Podemos, por exemplo, identificar características colonizadoras diferentes em diversas regiões da colônia.
Na região Sul, a colonização baseou-se no latifúndio monocultor e escravista (plantation), cuja produção destina-se à exportação. Na região Norte e Centro, a ocupação foi realizada principalmente por pessoas perseguidas ou que fugiam dos conflitos políticos e/ou religiosos. Por isso, desenvolveram-se atividades destinadas à sobrevivência das comunidades, como as manufaturas, o comércio é a agricultura baseada na pequena propriedade e na variedade de produtos. Chama-se este tipo de ocupação de colônia de povoamento.

4. A Colonização Francesa e a Holandesa

Os franceses e holandeses, desejosos de usufruir do vantajoso comércio colonial, criaram, no século XVII, companhias de comércio, cujo objetivo era estimular a ocupação de terras americanas.
Os franceses ocuparam a região que hoje corresponde ao nordeste do território canadense, fundando, em1608, a cidade de Quebec. Posteriormente, ocuparam a foz do rio Mississipi, fundando ali a colônia da Louisiana.
Além de se estabelecerem no Canadá e na Louisiana, os franceses fundaram colônias em algumas ilhas da América Central. Nessa parte do continente, ocuparam a Martinica, Guadalupe, Tobago e a porção ocidental da ilha de São Domingos (atual Haiti), além de várias outras ilhas. Na América do Sul, ocuparam uma das Guianas e lá fundaram a cidade de Caiena.
Interessados no domínio colonial americano, os holandeses fundaram, em 1623, um povoado chamado Nova Amsterdã que mais tarde passou ao domínio inglês, transformando-se na cidade de Nova Yorque. Tal como os franceses, os holandeses fundaram colônias nas Antilhas e na região das Guianas, na América do Sul.
Os holandeses, através da atuação da Companhia de Comércio das Índias Orientais e da Companhia de Comércio das Índias Ocidentais, conseguiram monopolizar grande parte de transporte e mercado europeu dos gêneros coloniais, tornando-se, já no século XVII, numa nação rica e poderosa, assumindo a liderança marítimo comercial da Europa.
Essa liderança estendeu-se até a metade do século XVII, quando a Holanda foi vencida em guerra travada contra a Inglaterra. Depois de vencer a guerra, a Inglaterra passou a ser a nação hegemônica, a “Rainha dos Mares”.
Enfraquecida pela derrota diante da Inglaterra, a Holanda perdeu grande parte de suas possessões. Na América.




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