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Os Estados Unidos no século XIX

Após terem se libertado da Inglaterra e aprovado uma Constituição que definia os Estados Unidos como uma república federativa presidencialista, os norte-americanos elegeram George Washington como seu primeiro presidente.

Ele procurou aumentar o prestígio do governo central, estimulou o crescimento da indústria e da agricultura e incentivou a colonização das terras situadas a oeste dos montes Apalaches, dando início a um gigantesco movimento de expansão territorial rumo ao Pacífico (oeste), que modificou profundamente o mapa e a história dos Estados Unidos.

1. A marcha para o Oeste

A ocupação do Oeste ganhou um forte impulso a partir do início do século XIX, quando o governo passou a oferecer terras a preços muito baixos e facilidades para os que concordassem em desbravar o interior do continente.
Atendendo a esse apelo, uma verdadeira multidão – formada de imigrantes irlandeses, alemães e ingleses e de habitantes do litoral – partiu em carroças ou em pequenos navios pelo Mississipi-Missouri em direção ao Oeste. As primeiras levas de pessoas começaram a chegar ainda nas primeiras décadas do século. Vindos da Inglaterra, Alemanha e Irlanda, entre outros lugares, esses imigrantes passavam por sérias dificuldades financeiras em seus países de origem, além de perseguições políticas ou religiosas. No Novo Mundo, eles esperavam encontrar liberdade, oportunidade de trabalho e de riqueza.
A maioria das pessoas que desembarcaram nos Estados Unidos se instalou nas cidades da costa Leste, principalmente no Norte do país, que, à época, seduzia pelas oportunidades de trabalho nas fábricas. No final do século XIX, Nova York, Boston e Chicago já contavam com intensas atividades fabris e comerciais. O crescimento populacional foi tão intenso que a expansão do território passou a ser vista como uma necessidade.
As terras situadas além dos Apalaches, porém, eram ocupadas por centenas de povos indígenas que reagiram à invasão de seus territórios. Houve, então, uma série de conflitos entre esses povos e os desbravadores que, só no período entre 1800 e 1860, resultou no extermínio de cerca de 700 mil índios. Outros milhares, ainda, acabaram confinados em inúmeras reservas criadas pelo governo. Foi dessa forma que as terras dos nativos acabaram passando às mãos dos colonizadores.
Além de valer-se da desapropriação de terras indígenas, a expansão territorial norte-americano fez-se também por meio da compra de territórios de acordos diplomáticos e da guerra contra o México.
Em 1803, o governo dos Estados Unidos comprou a Louisiana da França por 5 milhões de dólares e, em 1819, para obter a Flórida, pagou à Espanha 15 milhões. Por via diplomática, conseguiu da Inglaterra o Maine e o Oregon.
A guerra contra o México explodiu em 1846 e teve como causa principal a anexação do Texas, que havia sido incorporado ao território norte-americano no ano anterior. Ao término dessa guerra, vencida pelos Estados Unidos, o México foi obrigado a ceder metade de seu antigo território. Além do Texas, perdeu a área onde é hoje a Califórnia, Nevada, Utah, Arizona, Colorado e Novo México.
Logo em seguida, descobriu-se ouro na Califórnia, fato que provocou uma nova onda migratória em direção ao Oeste. Na época dessa “corrida do ouro”, os Estados Unidos já eram donos de um território imenso, banhado por dois oceanos: o Atlântico e o Pacífico.
Na década de 1860, atendendo às necessidades criadas pela rápida industrialização do Nordeste, iniciou-se a construção das primeiras ferrovias norte-americanas. Sua principal função era garantir o transporte de matérias-primas e alimentos entre o Oeste e o Leste.
Após comprarem o Alasca da Rússia, e, 1867, os Estados Unidos adquiriram praticamente o seu atual contorno.

A Lei de Terras

Com a constante chegada de imigrantes no século XIX, as cidades da costa atlântica dos Estados Unidos logo concentraram grande contingente populacional. Essa situação gerava uma pressão crescente pela expansão territorial.
As regiões a oeste do rio Mississípi, que contavam com baixa densidade demográfica e eram habitadas por indígenas, como por exemplo os Sioux, tornaram-se alvo dos governos norte-americanos.
Com o propósito de resolver a questão, o então presidente Abraham Lincoln promulgou, em 1862, a Lei de Terras (Homestead Act) de acordo com essa lei, as “terras vazias” do Oeste passaram a ser consideradas de “domínio público”, isto é, pertenciam ao governo. A posse dessas terras ficou condicionada ao trabalho e aos melhoramentos realizados nelas. Como o modo de vida tradicional das comunidades indígenas não vinha ao encontro desses objetivos, os nativos não eram considerados proprietários das terras que habitavam.
A lei autorizava chefes de famílias ou maiores de 21 anos que nunca tivessem se envolvido em luta armada contra o país a migrarem para o oeste e se apossarem de parte das terras públicas. Após cinco anos de ocupação, a posse se tornaria definitiva. Essa medida permitiu que as consideradas “terras vazias” fossem ocupadas por colonos e contribuiu para que a população de imigrantes não se concentrasse somente nas cidades próximas ao Atlântico.

A corrida do ouro

Após a descoberta de ouro em Coloma, na Califórnia, em 1848, milhares de aventureiros dirigiram-se para o Oeste. Norte-americanos, europeus, mexicanos, chineses povoaram rapidamente a região. Os povoados nasceram e desapareceram conforme a descoberta e o esgotamento das minas. O auge da mineração na Califórnia ocorreu em 1855. Já em 1860, a produção caiu sensivelmente, tanto que os mineradores partiram para a exploração de novas jazidas de ouro no Colorado, em Nevada e no Arizona.
Os mineiros viviam isolados nos acampamentos, a dezenas de quilômetros das cidades. Moravam em barracões de madeira ou em tendas toscamente mobiliadas. Alimentavam-se de feijão e carne de porco, feitos em grande quantidade para vários dias para poupar o tempo gasto no preparo das refeições. Trabalhavam ao ar livre, de segunda a sábado, durante a primavera e o verão, quando o clima permitia. No inverno, consertavam as ferramentas e se preparavam para a próxima temporada. Aos domingos, iam para o vilarejo mais próximo, onde faziam as compras para a semana, recebiam correspondências e divertiam-se nos saloons.

A expulsão dos indígenas

A conquista dos territórios a oeste do rio Mississípi foi desastrosa para as populações indígenas. Os nativos não eram considerados de suas terras nem dotados de civilização e dos valores norte-americanos. Pelo contrário, eram vistos como obstáculos ao progresso e à expansão rumo ao Pacífico.
Os nativos foram gradativamente “empurrados” para o Oeste. Apesar de esse processo ter se acelerado após a promulgação da Lei de Terras, a expulsão dos indígenas de suas terras começou em 1830, com a Lei de Remoção dos Índios, que autorizava o governo norte-americano a negociar e transferir os indígenas para reservas chamadas “territórios indígenas”, em Oklahoma.

O Destino Manifesto

Além do argumento jurídico presente na Lei de Terras, a expulsão norte-americana era entendida como comprimento de um Destino Manifesto, uma missão civilizatória determinada pela própria Providência Divina. Essa idéia era coerente com a crença na predestinação, muito difundida nos Estados Unidos pela tradição religiosa puritana.
A expressão Destino Manifesto foi usada pela primeira vez em 1845, pelo jornalista norte-americano John O’Sullivan. Ele acreditava, assim como boa parte da sociedade norte-americana da época, que os Estados Unidos tinham como missão moral levar o progresso e a civilização para seus vizinhos “selvagens” e “atrasados”. Por conseguinte, a ampliação do território dos Estados Unidos era considerada algo natural, que isentava de culpa o povo e os governantes daquele país. A marcha para o Oeste, sobre os territórios indígenas e mexicanos era, portanto, inevitável (destino) e evidente (manifesto).

2. A Guerra de Secessão (1861-1865)

Enquanto os Estados Unidos expandiam-se até o Pacífico, os habitantes do Norte e do Sul do país divergiam cada vez mais.
Os desentendimentos entre o Norte (que se industrializava num ritmo acelerado) e o Sul (que ainda desenvolvia uma agricultura para a exportação, baseada em mão-de-obra escrava) explicam-se principalmente pelas diferenças de interesses entre as suas camadas dominantes. Tais divergências refletiam-se nos planos econômico e político. A burguesia do Norte não conseguia impor seu ponto de vista à nação porque há tempos a política do país vinha sendo dirigida por sulistas ou por pessoas que sintonizavam com os interesses do Sul.

O conflito

O resultado das eleições presidenciais de 1860 trouxe uma grata surpresa para os nortistas: o presidente eleito, Abraão Lincoln, era um abolicionista moderado e um defensor intransigente das indústrias e da unidade norte-americana.
Reagindo à vitória de Lincoln, a Carolina do Sul decidiu separar-se da União e, pouco depois, foi imitada por outros dez estados escravistas. Acontecia a secessão.
Em fevereiro de 1861, os estados separatistas fundaram a República dos Estados Confederados da América, que era presidida por Jefferson Davis e tinha como capital Richmond, na Virgínia. Três meses depois, começava a guerra civil norte-americana.
No decorrer do conflito, que provocou a morte de 620 mil pessoas, os nortistas impuseram sua superioridade econômica e militar, que estava fundamentada nos seguintes pontos: uma população de cerca de 20 milhões de habitantes; um parque industrial capaz de produzir grandes quantidades de armas, munições e roupas; uma eficiente rede de transporte (ferrovias, portos); e uma ágil e poderosa Marinha. O Sul tinha uma população de aproximadamente 10 milhões de habitantes, dos quais 3,5 milhões eram escravos, e poucas indústrias.
Em fins de 1862, no auge da guerra, o presidente Lincoln decretou a abolição da escravatura, conseguindo, com isso, enfraquecer os sulistas e aumentar o seu prestígio político.
Depois de sucessivas derrotas militares e da ocupação de sua capital pelas forças nortistas, os confederados finalmente renderam-se (9/4/1865). Profundos ressentimentos, porém, continuaram opondo sulistas e nortistas. Abraão Lincoln, reeleito presidente foi assassinado por um sulista fanático; o racismo contra os negros explodiu com toda a força.
Elementos da classe dirigente sulista, de mentalidade escravista, inconformados com a possibilidade de ascensão do negro, fundaram várias associações racistas – como a violentíssima Ku-klux-klan, tristemente conhecida por perseguir, intimidar e matar negros.

Depois da guerra

O sul, região onde ocorreu a maior parte das operações militares da Guerra de Secessão foi seriamente prejudicado pelos conflitos. Suas plantações foram arrasadas, muitas cidades destruídas. Com isso, sua economia amargou uma crise resultante da escassez de mão-de-obra (libertos, os negros fugiram das fazendas) e do aumento da concorrência no mercado internacional do algodão.
Mesmo assim, nos anos que se seguiram à guerra, os Estados Unidos entraram em um período de grande prosperidade econômica, graças à especular expansão industrial do Norte.
Essa expansão foi favorecida pelo governo americano, o qual aprovou leis de proteção à indústria, estimulou a entrada de mão-de-obra e capital europeu e financiou a construção de extensas ferrovias.
Por isso, no final do século XIX, os Estados Unidos já tinham se transformado numa das maiores potências do mundo.

3. Política externa

No início do século XIX, os Estados Unidos adotaram uma política externa voltada, principalmente, para o continente americano. E sob o pretexto de defender a liberdade, os norte-americanos passaram a intervir nos países latino-americanos e também em outras regiões do mundo.

A Doutrina Monroe

Em 1823, o então presidente dos Estados Unidos, James Monroe, enviou uma mensagem ao Congresso afirmando que os “continentes americanos”, livres e independentes, não poderiam mais ser colonizados por potências europeias.
Essa mensagem, aprovada pelo Congresso, deu origem à política externa norte-americana conhecida como Doutrina Monroe, cujo lema era: “A América para os americanos!”.

Em linhas gerais, a Doutrina Monroe definia que:

- os países americanos não poderiam ser recolonizados;
- as potências européias não deveriam interferir na política nem na economia desses países;
- os Estados Unidos não se envolveria nos assuntos especificamente europeus.

A mensagem do presidente norte-americano era clara: os Estados Unidos deveriam se tornar os “protetores” legítimos da América. O surgimento da Doutrina Monroe esteve relacionado a dois outros processos: as emancipações políticas nas Américas espanholas e portuguesas (desde 1810) e a reorganização do continente europeu após as guerras napoleônicas e o Congresso de Viena (1815). Monroe temia que o restabelecimento do absolutismo na Europa viesse acompanhado de uma tentativa recolonizar a América.
Nos anos 1870, quando os Estados Unidos começaram a se recuperar da guerra de secessão e a aumentar o seu poder econômico e militar, a Doutrina Monroe foi retomada e isso intensificou a influência norte-americana na América.

Roosevelt e o Big Stick

O crescimento econômico e industrial nas décadas finais do século XIX permitiu que o governo dos Estados Unidos desse mais atenção à política internacional.
Em 1904, o presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, leu no Congresso uma mensagem relembrando a restrição à interferência europeia na América (Doutrina Monroe) e acrescentando a necessidade da intervenção dos Estados Unidos no continente americano. Essa mensagem ficou conhecida como Corolário Roosevelt.
Dizendo-se preocupado com a crise econômica e política pela qual passavam algumas do Caribe e da América Latina, Roosevelt retomou o projeto de interferir na política interna desses países sob o argumento de protegê-los.
Sua atuação diplomática ficou conhecida como política do Big Stick ou “Grande Porrete”: “fale macio, mas tenha um porrete em mãos”. Ou seja, os Estados Unidos não relutariam em lançar mão da força caso esta fosse necessária para defender seus interesses.
O grande porrete americano
Na passagem do século XIX para o XX, os Estados Unidos interferiram algumas vezes na política interna dos países da América Latina, como no processo de independência de Cuba e na Revolução Mexicana. A influência norte-americana já havia chegado ao Caribe e ao México e, com o tempo, avançaria cada vez mais na direção sul do continente. O plano expansionista também se voltou para além da América Latina. Na região do Pacífico, os norte-americanos conquistaram o arquipélago do Havaí e o Alasca, no Noroeste da América do Norte.
Essas intervenções foram interpretadas por muitos estudiosos como uma necessidade econômica para se ampliar o território e obter matérias primas e mercados consumidores. Outros pesquisadores consideram que os norte-americanos continuavam movidos pelo ideal do Destino Manifesto.

Os Estados Unidos e a independência cubana

Mesmo após os processos de emancipação ocorridos no Caribe, a Espanha manteve seu domínio sobre Cuba e a ilha vizinha, Porto Rico. Os cubanos já haviam tentado a independência em uma sangrenta e longa guerra (1868-1878) e, depois, na década de 1890. Mas os espanhóis conseguiram vencer os revoltosos.
Foi somente depois da intervenção dos Estados Unidos na guerra que a independência de Cuba se efetivou, em 1898. Porém, a participação dos Estados Unidos nesse processo custou caro a Cuba. A partir de então, o governo norte-americano passou a intervir diretamente na política interna cubana.

A questão do canal do Panamá

A região do atual Panamá era estratégica para os planos norte-americanos de expansão, pois era propícia à construção de uma passagem que ligasse os oceanos Atlântico e Pacífico.
Com esse objetivo em mente, o presidente Roosevelt retomou a antiga ideia de abrir um canal no istmo do Panamá. Porém, aquela região pertencia à Colômbia, que se opôs a abertura.
A solução foi retirar a região do domínio colombiano. Para isso, o governo norte-americano estimulou uma “rebelião separatista” no Panamá e, quando o conflito se iniciou, os Estados Unidos enviaram militares para lutar ao lado dos rebeldes e garantir a independência da região. Em troca, o governo norte-americano conseguiu a autorização para a construção e para a exploração do canal.
O canal do Panamá começou a ser construído ainda na década de 1880, por uma iniciativa francesa. Porém, os Estados Unidos tomaram a frente do negócio durante o governo de Roosevelt e o canal foi inaugurado em 1914. Somente em 1999 o canal passou a ser administrado totalmente pelo Panamá.

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